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sábado, 16 de novembro de 2013

desenvolvimento do Míssil AV MT 300 e do Foguete Guiado SS 40 G

O Astros II

Carro chefe do portfólio de produtos de defesa da Avibras Aeroespacial e prestes há completar 30 anos, o Astros (Artillery Saturation Rocket System) acumulou extensa folha de serviços, inclusive com emprego real em combate. Na sua atual configuração (MK-6), este renomado lançador de foguetes ainda é tido como um dos melhores do mundo. Mas para o novo lançador Astros 2020 adquirido pelo Exército Brasileiro, e a sua versão FN sendo desenvolvida para os Fuzileiros Navais, a Avibras foi muito além, outorgando ao sistema novas funcionalidades que fazem dele, efetivamente, uma nova geração de armamentos de saturação de área projetados e construídos no Brasil.

O Astro 2020

O novo 2020 continuará priorizando o emprego de diferentes tipos de foguetes com alcances variados, até porque, o domínio de toda a cadeia produtiva de propelentes e propulsores de motores foguete a combustível sólido pela Avibras tornará este armamento mais acessível em termos de custos. O grande passo em direção a um novo patamar de desempenho é o desenvolvimento, em parceria com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), de uma cabeça guiada para um novo foguete, o SS 40 G (de guiado), e a prontificação para produção do míssil de cruzeiro tático AV MT 300 (com até 300 km de alcance).

Capaz de ser guiado na fase final de voo, o foguete SS 40 G (180 mm) apresenta maior letalidade e destruição assegurada. As principais vantagens a serem obtidas são a redução de danos colaterais, a possibilidade de salva efetiva direta e uma menor quantidade de veículos e de foguetes empregados, diminuindo assim o tamanho da área “footprint” necessária para bater o alvo com o novo sistema de guiamento. Espera-se reduzir a um quarto o número de foguetes utilizados para obter o mesmo efeito (grau de saturação) provocado pela versão não guiada do sistema.

Cada lançadora Astros 2020 pode disparar 16 artefatos por salva. O Astros FN deverá ter uma carga menor, talvez 10-12 foguetes. O míssil tático AV MT-300 “Matador”, cujo alcance será de 300 km, pode usar uma cabeça de guerra única de 200 kg de alto explosivo ou uma ogiva de fragmentação com 24 granadas antipessoal ou antitanque. Esse míssil utiliza guiagem Inercial e por GPS permitindo uma precisão elevada. Também estão sendo desenvolvidos um novo foguete de longo alcance, o SS-150, com 150 km de alcance, e o míssil FOG MP guiado por fibra ótica e com 20 km de alcance.


sábado, 9 de novembro de 2013

Demonstração de tiro do ASTRO

No dia 03 de outubro, foi realizado no 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes/Campo de Instrução de Formosa, em Formosa/GO, o tiro com foguetes do Sistema ASTROS.

sábado, 2 de novembro de 2013

Assinatura do contrato para o desenvolvimento do Foguete Guiado SS 40 G


O Exército Brasileiro, por intermédio da Diretoria de Fabricação representado pelo seu Diretor Gen Bda Ubiratan de Salles e a empresa AVIBRAS representada pelo seu procurador Sr. Jorge de Sá Carvalho Júnior assinaram o contrato para o desenvolvimento do Foguete Guiado SS 40 G.
O desenvolvimento do foguete guiado é parte do Projet oEstratégico do Exército (PEE) ASTROS 2020 e atende ao objetivo da Força Terrestre de possuir munições de artilharia de foguetes com maior precisão.


O ato de assinatura ocorreu no Salão de Honra da Diretoria de Fabricação e foi presenciado por integrantes da Diretoria, da Equipe do PEE ASTROS 2020 e da empresa AVIBRAS.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Indústria brasileira de defesa apresenta inovações durante a II Mostra BID BRASIL

Com o objetivo de incrementar as exportações e fortalecer o mercado interno, a indústria de defesa brasileira apresentará os seus produtos na II Mostra BID Brasil. Neste ano, o foco estará centrado na alimentação e rastreabilidade, com exposição dos principais equipamentos de ponta. A mostra acontece entre os dias 3 e 5 de outubro, a Base Aérea de Brasília.

O evento é promovido pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), e conta com apoio do Ministério da Defesa.


Para este ano, a expectativa é reunir cerca de 70 empresas que compõem a Base Industrial de Defesa, dentre elas, Embraer, Avibras, Condor, Emgepron, Taurus, Imbel, Iacit, OrbiSat, CBC, BCA, AEL e Flight Technologies. Na edição de 2012, o evento contou com a participação de 50 empresas. O ministro da Defesa, Celso Amorim, participará de solenidade,

O evento reunirá as principais soluções e equipamentos tecnológicos produzidos pela indústria de defesa nacional como radares, VANT (veículo aéreo não tripulado), veículos blindados, linhas de alimentos desenvolvidas para as Forças Armadas Brasileiras, mas que são adequados também para o uso civil, e sistemas de rastreabilidade.

Para o chefe do Departamento de Produto de Defesa (Deprod), do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, trata-se de uma oportunidade para a indústria de defesa nacional mostrar a qualidade de seus produtos a potenciais compradores. “O Ministério da Defesa vem se articulando para alavancar o setor e assegurar maior participação na balança comercial do país".

Tecnologia dual

Além de conhecer os projetos ligados à defesa nacional, os visitantes poderão verificar como tais tecnologias estão sendo aplicadas no dia a dia da sociedade. “Tecnologias duais são aquelas que podem ser utilizadas para fins militares e civis, um exemplo disso são os radares terrestres, que hoje em dia são usados para o controle das fronteiras e também serviram para auxiliar no controle da segurança durante a visita do Papa Francisco ao Brasil. Outro exemplo refere-se à integração do bilhete único no transporte público de São Paulo, que foi derivada da tecnologia adotada no projeto Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia)”, explica o vice-presidente executivo da ABIMDE, almirante Carlos Afonso Pierantoni Gambôa.

Outro produto que também tem grande importância para as áreas civis e militar é o VANT, que pode ser utilizado para o patrulhamento de locais remotos e também para monitoração ambiental. “Esses e muitos outros exemplos mostram que a nossa indústria de defesa é capaz de fornecer muitas soluções, as mais avançadas, e atender tanto ao setor militar quanto ao civil. Os investimentos em novos projetos e novas pesquisas são essenciais para a manutenção desse potencial. A Mostra BID-Brasil tem esse objetivo, apresentar o que já é possível encontrar no país”, ressalta o vice-presidente da ABIMDE.

Para Ricardo Santana, o diretor de negócios da Apex-Brasil, “a indústria de defesa é um setor estratégico e inovador, responsável pelo desenvolvimento de tecnologias de ponta e gerador de empregos de elevada qualificação técnica. O apoio da Apex-Brasil tem o objetivo de promover e posicionar no mercado internacional os produtos e serviços desenvolvidos com tecnologia de ponta brasileira”.


A segunda edição da BID BRASIL também conta com o apoio da Associação para Promoção do Software Brasileiro (Softex), da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT). As três entidades, a exemplo da ABIMDE, são parceiras da Apex-Brasil em projetos setoriais desenvolvidos para promoção de exportação de produtos e serviços brasileiros no exterior.

Defesa e segurança em números

Atualmente, a ABIMDE possui 200 associadas.

Empregos: de acordo com a entidade, as companhias que atuam no mercado de defesa geram, juntas, cerca de 25 mil empregos diretos e 100 mil indiretos, movimentando mais de US$ 3,7 bilhões/ano, sendo US$ 1,7 bilhão em exportação, e US$ 2 bilhões em importação.

Futuro: segundo pesquisa realizada pela associação, esses números podem mais que dobrar nos próximos 20 anos devido aos grandes projetos anunciados pelo governo. A expectativa é de que os investimentos girem na ordem de US$ 120 bilhões a longo prazo, sendo US$ 40 bilhões já anunciados para programas voltados para vigilância das fronteiras marítimas, aéreas e terrestres do país.

Até 2020, o Brasil tem a possibilidade concreta de praticamente dobrar o número de postos de trabalho altamente especializados. A estimativa é de que o setor gere cerca de 48 mil novos empregos diretos e 190 mil indiretos. Já para 2030, a expectativa é ainda melhor, passando para 60 mil novas vagas diretas e 240 mil indiretas.

O setor de segurança, que pode ser dividido em Segurança Privada (que envolve os serviços de vigilância patrimonial) e Segurança Eletrônica (equipamentos de CFTV, alarmes, entre outros), deve apresentar um bom crescimento até o final de 2013. A expectativa para o setor de segurança privada é de 30%, e para segurança eletrônica, de 11%. Os setores movimentam, respectivamente, R$ 20 bilhões e R$ 4 bilhões ao ano. Em 2012, o setor de segurança privada cresceu 14% e o de eletrônica, 9%.


Fonte:

Fotos: Felipe Barra
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070
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