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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Força Aérea Brasileira emprega mais de 60 aviões em operação na Região Sul

A Região Sul do país é o cenário da Operação Laçador que inicia na próxima segunda-feira (16) e vai até o dia 27 de setembro. No exercício simulado, sob a coordenação do Ministério da Defesa, militares da Força Aérea Brasileira (FAB), da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro treinam e simulam situações de conflito. As missões desenvolvidas, simultaneamente, nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná têm o objetivo de aprimorar a integração entre as Forças Armadas no Sul.

A Laçador também capacita as tropas das unidades militares do Sul em ações de combate e apoio logístico. Cerca de 1.500 militares da FAB estão envolvidos em atividades de infiltração e exfiltração aérea, assalto aeroterrestre, ressuprimento aéreo, defesa aérea, ataque a locais estratégicos, varredura, apoio aéreo aproximado, patrulha antissubmarino e reconhecimento aéreo. São 64 aeronaves da FAB que participam do exercício simulado, com o envolvimento da Base Aérea de Canoas (BACO), Base Aérea de Santa Maria (BASM) e Base Aérea de Florianópolis (BAFL).

A integração entre as Forças Armadas permeia toda a Operação Laçador. Aeronaves de ataque da FAB fazem a cobertura de tropas do Exército e as aeronaves P-3AM vão simular a defesa e a tomada do controle da região marítima com a Marinha do Brasil, no Porto de Rio Grande. As atividades ocorrerão, inclusive, durante as madrugadas da Região Sul, em que os militares da Aviação de Transporte da FAB farão treinamentos de lançamento de paraquedistas da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro e com o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARASAR). Será realizada, ainda, uma Ação Cívico-Social (ACISO), na cidade de Nova Santa Rita (RS).

Conheça as aeronaves



F-5M – Capaz de atingir 1,6 vezes a velocidade do som, o F-5M é utilizado para missões de defesa aérea e ataque ao solo. Fabricado nos EUA, a versão brasileira do caça foi modernizada pela Embraer com sensores de última geração. É equipado com um canhão de 20mm e pode levar até 3.175 de mísseis, bombas e foguetes.


F-2000 – Caça supersônico para defesa aérea. O Mirage F-2000 pode atingir 2,2 vezes a velocidade do som e é equipado com dois canhões de 30mm, além de mísseis.

A-1 – É um avião de ataque ar-superfície usado para missões de interdição, apoio aéreo aproximado e reconhecimento aéreo. Fabricado pela Embraer, o jato leva dois canhões de 30mm e até 3.800 kg de mísseis, bombas e foguetes.

RA-1 – É a versão de reconhecimento do caça A-1, equipada com câmeras.

A-29 – O A-29 Super Tucano é uma aeronave turboélice de ataque leve. Leva duas metralhadoras de 12,75mm e até 1.500 kg de armamentos.

P-3AM – Capaz de realizar voos com até 16 horas de duração, o suficiente para patrulhar grandes áreas do litoral brasileiro ou até mesmo para ir à África e voltar sem escalas, o avião tem como principal destaque a tecnologia embarcada de última geração que o capacita a vasculhar centenas de quilômetros de oceano, de dia ou de noite, e encontrar até submarinos sob a água.

Além das missões de defesa, o P-3AM terá importante papel na proteção das riquezas naturais do Brasil, como as reservas de petróleo do pré-sal e pode ainda ser utilizado, por exemplo, para busca de náufragos, para fiscalizar as atividades econômicas como a pesca ilegal e agressões ao meio ambiente marinho.

P-95 – O P-95 Bandeirante Patrulha, também conhecido pelo apelido de "Bandeirulha", foi criado a partir do avião de transporte leve C-95 Bandeirante, e tem como função o patrulhamento marítimo.

C-130 – Maior avião de transporte FAB atualmente em operação, o C-130 leva até 20 toneladas de carga. No Brasil, o C-130 é chamado carinhosamente por seus pilotos de "O Gordo" sendo responsável por inúmeras missões, que vão do Lançamento de Paraquedistas ao Reabastecimento em Vôo, passando por missões de Busca e Salvamento e de Transporte Aéreo.

C-105 – É um bimotor turbo-hélice desenvolvido para o transporte tático militar e empregado no lançamento de paraquedistas e carga. A aeronave é a principal responsável pelo suporte logístico na Região Amazônica, com capacidade de levar até 9 toneladas de carga. Para as missões de busca e salvamento existe a versão SC-105.

E-99 – É um avião-radar com capacidade de vigiar e controlar o espaço aéreo. Dentro do E-99, controladores podem monitorar o espaço aéreo e atuar no alerta aéreo antecipado a qualquer tipo de ameaça que sobrevoe uma área em qualquer nível de voo.
R-99 – É uma aeronave de reconhecimento capaz de elaborar imagens em alta resolução do terreno mesmo em voo a grande altitude. Possui também sistemas que cobrem as variadas faixas do espectro eletromagnético, sendo possível realizar sua missão inclusive sobre as nuvens.

RQ-450 – O Hermes 450 é um veículo aéreo não tripulado capaz de realizar missões de até 16 horas de duração e transmitir imagens ao vivo, tanto de dia quanto de noite. Definido na FAB como Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), o RQ-450 é controlado à distância e suas câmeras fazem tanto filmagem em alta resolução quanto no espectro infra-vermelho.

H-60 – É um helicóptero bimotor multimissão.

H1-H – Helicóptero destacado para atividades de busca e salvamento.


Fonte: Agência Força Aérea

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Fragata “Greenhalgh” realiza reabastecimento de helicóptero em voo



Em 28 de agosto, a Fragata “Greenhalgh” (F46), da Marinha do Brasil, realizou exercício de reabastecimento de helicóptero em voo com a aeronave MH-16 “Seahawk”. Na ocasião, foram qualificadas novas equipagens e realizado o primeiro bombeio de combustível em voo para esse modelo de aeronave.

O exercício permitiu capacitar e aumentar, consideravelmente, o raio de ação da aeronave, tornando possível seu emprego em extensa área da “Amazônia Azul”.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

FAB participa de ação no Campo de Instrução de Saicã




A Força Aérea Brasileira (FAB) participou, nesta quarta-feira (18/09), de uma ação conjunta com o Exército Brasileiro no Campo de Instrução de Saicã (RS). A Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) RQ-450 do Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação, o Esquadrão Hórus, decolou da Base Aérea de Santa Maria (BASM), às 7h30, para cumprir missões de vigilância aérea e de acompanhamento das tropas do Exército Brasileiro que fizeram a transposição de curso d´água no córrego São Simão.

O ARP fez o sobrevoo da área com o objetivo de coletar informações para tomadas de decisão do comando da operação. Além do ARP, a missão de quatro horas de duração contou com as aeronaves de ataque A-1 e A-29 e de defesa aérea F-5.


Fonte: FAB

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Brigada de Infantaria Mecanizada testa equipamentos de vigilância




A convite do Comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, duas empresas de segurança realizaram demonstração de equipamentos de vigilância durante a Operação Laçador, visando o melhor aproveitamento da tropa em operações de Defesa de Estruturas Estratégicas Terrestres.



Uma empresa apresentou sua Unidade Portátil de Segurança (UPS), que é um reboque equipado com câmeras e sensores que podem atingir até 12 metros de altura e registrar imagens durante o dia e à noite.



O alcance do zoom da câmera é de 1 km e todos os dados captados, inclusive de áudio, são transmitidos por rádio frequência a uma Central de Gerenciamento Operacional. Também apresentou um DRONE com capacidade de enviar imagens em alta definição para a UPS ou para uma tela com receptor de Rádio Frequência, que fica em solo, próxima ao piloto.



Também foi demonstrada a capacidade de alcance e definição de imagem das câmeras da segunda empresa, proporcionando visão termal ou com luminosidade reduzida, mesmo a longas distâncias.




Os equipamentos de monitoramento são essenciais para otimizar a utilização da tropa e reduzir o risco em missões de patrulhamento e vigilância, de forma que um militar capacitado substituiu quase um pelotão na varredura do terreno ao redor da Estrutura Estratégica Terrestre, possibilitando o emprego da tropa, em melhores condições, na reação a possíveis eventos que venham a acontecer.

Fonte: Portal MD

domingo, 27 de outubro de 2013

FAB reduz tempo de decisão

A Força Aérea Brasileira reduziu de 72 horas para 48 horas o tempo do ciclo de tomada de decisão para o planejamento de ações de combate aéreo. Empregada pela primeira vez na Operação Laçador, a medida atende ao objetivo do treinamento conjunto das Forças Armadas. Coordenado pelo Ministério da Defesa, o exercício reúne cerca de oito mil militares na região Sul do país até o dia 27 de setembro.

De acordo com o chefe do Centro de Operações Aéreas do Teatro (COAT), localizado em Brasília (DF), que gerencia todos os voos na área da operação, Brigadeiro do Ar Mário Luís da Silva Jordão, a redução vai ao encontro da necessidade de sincronizar as ações da FAB com as demais Forças. “Reduzimos para ter maior interoperabilidade com a Marinha e o Exército, tendo um resultado mais adequado e que atinja os objetivos específicos de cada força”, explica o oficial-general.

Veja na reportagem:



Fonte; FAB

sábado, 26 de outubro de 2013

CRESCE A TECNOLOGIA PARA VOOS NÃO TRIPULADOS

Um projeto ambicioso, desenvolvido para fins militares, pode levar o Brasil a se tornar um importante polo de pesquisa, desenvolvimento e produção de novas tecnologias relacionadas aos veículos aéreos não tripulados, os vants – também conhecidos como drones. Idealizado para uso das Forças Armadas, o Falcão, como foi batizado, será o maior vant militar nacional.

Se o projeto avançar, a aeronave terá onze metros de envergadura, de uma ponta a outra da asa, e autonomia mínima de 16 horas. Ele poderá atuar em operações de vigilância marítima e de fronteiras, missões de busca e salvamento, no combate ao tráfico de drogas, crimes ambientais e na segurança e monitoramento de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, ano em que a aeronave deve ser concluída. Até agora, cerca de R$ 85 milhões já foram investidos por parte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de institutos de pesquisa e da própria indústria.

O Falcão começou a ser desenvolvido pela Avibras no final da década passada. A empresa brasileira com sede em São José dos Campos, interior paulista, em parceria com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Aeronáutica, contou com os sistemas de navegação e controle de outra empresa da mesma cidade, formada no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Flight Technologies.

Desde fevereiro último, o Falcão integra a linha de produtos da Harpia Sistemas, empresa criada a partir da associação entre a Embraer Defesa & Segurança, braço militar da Embraer, e a AEL Sistemas, com sede em Porto Alegre (RS), subsidiária da Elbit Systems, uma das maiores fabricantes de produtos de defesa de Israel – a mesma a fornecer os primeiros drones para uso da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2010. Em janeiro passado, a Avibras também se tornou acionista da Harpia.

“Desde então conduzimos estudos de configurações para atender aos requisitos operacionais das Forças Armadas para um sistema de vant capaz de cumprir missões de inteligência, vigilância e reconhecimento”, diz Rodrigo Fanton, presidente da Harpia. O primeiro protótipo do Falcão é usado como ponto de partida para a adequação aos requisitos apresentados pelo Ministério da Defesa, que incluem um conjunto de sensores, sistema de comunicação de dados e uma estação de controle em solo.

A aeronave terá cerca de 800 quilos (kg), podendo transportar mais combustível e equipamentos do que outros drones da mesma categoria a uma altura de cinco mil metros. No interior, no lugar do piloto, poderão ser instalados sensores, câmeras e radares, entre outros itens. Boa parte da estrutura do Falcão foi desenvolvida com tecnologia nacional, como os sistemas de eletrônica de bordo, controle e navegação. “Ele terá dimensões equivalentes ao Super Tucano, aeronave turboélice da Embraer para ataque tático”, comenta Flavio Araripe d’Oliveira, coordenador do projeto vant no DCTA. “Vants de médio e grande porte, como o Falcão, são controlados do solo por técnicos em contêineres equipados com computadores e sistemas de comunicação”, diz.

O Falcão utiliza outro vant nacional como plataforma de testes para o sistema de navegação e controle: o Acauã, um drone de 150 kg e cinco metros de envergadura concluído em 2010. Ele foi desenvolvido pelo DCTA, centros de pesquisa do Exército (CTEx) e da Marinha (IPqM) e pela Avibras. Foram feitos dezenas de voos experimentais na Academia da Força Aérea, em Pirassununga, interior de São Paulo.

Hoje, o Acauã é usado pelo DCTA, Exército e Marinha, e pelas empresas Flight Technologies e Bossan Computação Científica (BCC), do Rio de Janeiro, num novo projeto, agora voltado à concepção de uma tecnologia de pouso e decolagem automáticos, que já apresentou bons resultados nos primeiros experimentos em pista realizados em agosto. O projeto tem financiamento de R$ 4 milhões da Finep. “Desenvolvemos um sistema com sensores de aproximação com DGPS, que garante um posicionamento muito preciso por satélite, e radar altímetro capaz de medir a altura da aeronave em relação ao solo. Até agora, pouso e decolagem eram realizados apenas sob o comando de um operador”, explica D’Oliveira.

Também no DCTA pesquisadores do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em parceria com professores do ITA e engenheiros da empresa TGM Turbinas, com sede em Sertãozinho (SP), trabalham em outro projeto que pode impulsionar o setor brasileiro de drones. Trata-se de um motor turbojato movido a querosene de aviação que pode ser usado em vants com peso máximo de 1,2 tonelada.

A Turbina Aeronáutica de Pequena Potência (TAPP) é a primeira a ser produzida no Brasil com características de durabilidade e potência de cinco mil newtons (N), força capaz de impulsionar uma aeronave de até 1,5 tonelada. “Planejamos um grupo de turbinas que possam ter aplicações em vants, mísseis e uma linha para geração de energia”, diz Alexandre Roma, da TGM, um dos engenheiros responsáveis pelo projeto. Ele conta que o equipamento não será usado no Falcão, mas instalado inicialmente em alvos aéreos para treinamento de pilotos em aviões de combate.

Produção em série

Em julho, a turbina foi testada pela primeira vez no banco de provas do IAE. Segundo o engenheiro mecânico José Francisco Monteiro, coordenador do projeto, todos os componentes da TAPP foram fabricados no Brasil, exceto o rolamento para a sustentação de seu eixo. Um dos objetivos é qualificar a mão de obra nacional para sua produção em série. “Como essa turbina pode ser instalada em mísseis de longo alcance, sua comercialização tem sido dificultada, devido aos tratados de não proliferação de armas nucleares. A alternativa é fabricar a turbina no Brasil”, avalia Monteiro.

Outros testes estão programados até o fim deste ano tentando fazê-la atingir a rotação máxima de 28 mil rotações por minuto. O projeto tem financiamento de R$ 30 milhões da Finep. A agência já firmou 23 contratos e convênios, num total de R$ 69 milhões, voltados ao trabalho de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de vants no país, conta William Respondovesk, chefe do Departamento das Indústrias Aeroespacial, Defesa e Segurança da Finep.

As vantagens inerentes ao uso dos drones em operações militares – sobretudo pelos Estados Unidos, após os atentados de 11 de setembro de 2001 – têm atraído cada vez mais a atenção de vários países. Entre 2005 e 2012, por exemplo, o número de nações que adquiriram essa tecnologia subiu de 41 para 76. Nesse mesmo período, o número de programas de pesquisa voltados para essa área nesses países saltou de 195 para 900, impulsionando um mercado em contínua evolução. Os norte-americanos ainda controlam boa parte desse mercado. Juntas, as empresas North Grumman e General Atomics Aeronautical Systems detêm 63% de toda a produção mundial de drones, de acordo com o Government Accountability Office dos Estados Unidos.

Também os gastos anuais em pesquisa, desenvolvimento e comércio dessas aeronaves devem dobrar na próxima década, chegando aos US$ 12 bilhões – totalizando US$ 90 bilhões nos próximos dez anos –, como mostra o relatório World unmanned aerial vehicles systems, market profite and forecast 2013, divulgado em junho pela consultoria norte-americana Teal Group, especializada nas áreas aeroespacial e de defesa.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos deve seguir líder nesse setor. Israel vem logo em seguida. O país foi responsável por 41% dos drones exportados entre 2001 e 2011, segundo a Stockholm International Peace Research Institute, organização voltada à pesquisas em questões sobre conflitos e segurança internacionais.

Obtenção de dados

Avanços recentes em áreas de tecnologia computacional, além do desenvolvimento de materiais mais leves e de avançados sistemas globais de navegação, também têm atraído a atenção de pesquisadores, que usam drones para a obtenção de dados em áreas de difícil acesso.

Em 13 de junho a revista Nature publicou um artigo mostrando como esse tipo de tecnologia pode ser útil para o mundo acadêmico. Pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, por exemplo, têm usado vants para medir jatos de ventos que sopram no continente antártico. Isso poderá ajudá-los a entender a dinâmica que deu origem à formação das geleiras marinhas ao redor da Antártida. Também os biólogos aderiram aos vants em seus trabalhos de campo. Já na Índia, a World Wildlife Fund (WWF) tem usado os drones para detectar a presença de caçadores.

Esse crescimento para além do âmbito militar tem se refletido no Brasil. Nos últimos anos, pelo menos cinco empresas passaram a investir em pesquisa e desenvolvimento de novas aeronaves. A AGX é uma delas. Com sede em São Carlos, interior paulista, a empresa desde 2009 trabalha com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), com sede na Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos, na concepção de soluções voltadas para o uso de vants na agricultura, meio ambiente e mineração.

“Esse é o setor mais dinâmico, e o de maior crescimento, da indústria aeroespacial e de defesa em todo o mundo”, diz Adriano Kancelkis, diretor-presidente da AGX, empresa que teve o apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da Fapesp.

Fonte: Agência Fapesp

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Marinha participa do Exercício Emergência “Angra 2013”

Cerca de 650 militares da Marinha do Brasil participaram do Exercício Geral do Plano de Emergência da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), de 10 a 12 de setembro, em Angra dos Reis (RJ).


A Força-Tarefa foi dividida nos seguintes grupos: grupo de evacuação, abrigo e interdição marítima; grupo de apoio aéreo; grupo de apoio terrestre; grupo de tratamento de radiocontaminados e grupo de ação cívico-social. O exercício contou, ainda, com o apoio de um pelotão especializado em Defesa Química, Biológica, Nuclear e Radiológica (QBNR).

Durante o exercício, cerca de 35 fuzileiros navais do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro (GPTFNRJ) realizaram uma ação cívico-social no Centro Integrado de Educação Pública (CIEPs) no CIEP 495 – Guignard, no Parque Mambucaba, Angra dos Reis. Os militares, com habilidade em obra, pintura, metalurgia e elétrica reformaram a quadra de esportes, o refeitório, a cozinha, banheiros, corredores, rampas de acesso, alojamentos e parte da área externa do CIEP.

Uma equipe de pronto emprego formada por 32 militares, entre médicos e profissionais de saúde de diversas Organizações Militares (OM) da Marinha, prestou atendimento à população nas dependências do CIEP. Foram realizados cerca de 180 atendimentos em clínica médica, pediatria e oftalmologia. A estrutura tinha a capacidade de atender 200 pacientes por dia. Além disso, dentistas ensinaram preceitos básicos de higiene bucal às crianças. Outros 15 médicos do Curso de Formação de Oficiais (CFO) acompanharam toda a ação.

No último dia de exercícios, os militares participaram de simulações de evacuação por via aérea e marítima. Uma suposta vítima radiocontaminada foi transportada por uma aeronave da Marinha para o Hospital Naval Marcílio Dias. Na Praia Vermelha, cerca de 50 voluntários, moradores da área próxima às usinas, foram evacuados em uma Embarcação de Desembarque de Carga-Geral. Em apoio aos Exercícios foram utilizados um Navio de Desembarque de Carros de Combate, um Navio-Patrulha, um Rebocador de Alto Mar, três Embarcações de Desembarque de Carga-Geral, cinco lanchas da Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis e três aeronaves.


O Exercício Emergência “Angra 2013” foi Coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON). O exercício teve as ações organizadas pelo Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear em Angra dos Reis (COPREN/AR).

O treinamento contou com a participação de representantes da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN); da Eletrobras Eletronuclear; da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); da Defesa Civil Nacional, Estadual e Municipal de Angra dos Reis e Paraty; do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro; do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) do Rio de Janeiro; da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro; da Força Nacional; Polícia Rodoviária Federal; além da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira.


Fonte: MB

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Exercício de emergência nuclear

FAB participa de exercício de emergência nuclear


A Força Aérea Brasileira participou entre os dias 10 e 12 de setembro do Exercício Geral de Resposta à Emergência Nuclear realizado no município de Angra dos Reis (RJ). Na simulação, a FAB participou na evacuação aeromédica de uma vítima afetada pela radiação. Um avião C-98 Caravan fez o transporte entre Angra dos Reis e a Base Aérea do Galeão, localizada próxima ao Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG).

Além da aeronave, a FAB participou com dois médicos: o Coronel Marco Arthur de Marco Rangel e o Capitão Dalton Muniz Santos. Ambos foram previamente capacitados pelo Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE), organização da Força Aérea responsável pela formação e capacitação do pessoal de saúde na área de defesa química, biológica, radiológica e nuclear.


Equipe de Controle Radiológico da FAB atua durante exercício de emergência nuclear



A Equipe de Controle Radiológico (ECR) constituída por especialistas do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), participou, em conjunto com a Equipe de Controle Médico (ECM) e com o efetivo da Base Aérea de Santa Cruz (BASC), de um exercício geral de emergência nuclear da Usina de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. No treinamento, sob coordenação do III COMAR, a FAB atuou em ações preventivas e confirmatórias para proteção dos tripulantes e das aeronaves envolvidas em missões de apoio em acidentes nucleares ou radiológicos.

As atuações preventivas foram realizadas por meio de um treinamento da ECR no acompanhamento da simulação da pluma radioativa, realizado com o apoio da CNEN. A atuação confirmatória ocorreu por meio do acompanhamento da missão de voo por um técnico da ECR, responsável por fazer o controle dosimétrico e de contaminação da tripulação e dos materiais e passageiros transportados pela aeronave da FAB. Houve também uma simulação de transporte de radioacidentado e dois exercícios de recebimento, em Santa Cruz, das aeronaves que partiram para missões na simulação de emergência de Angra dos Reis.

O efetivo da base e a ECR realizaram o acompanhamento e recebimento da aeronave potencialmente contaminada, sua escolta, o isolamento e sinalização da área, o monitoramento da tripulação e da aeronave e sua posterior liberação após constatar-se a não existência de contaminação radioativa.

O exercício conjunto preventivo é fundamental para garantir a integridade e disponibilidade dos recursos humanos e materiais da FAB em uma situação de envolvimento de missões em áreas de risco radiológico.


Fonte: FAB

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

FAB realiza missão simulada com Comandos do Exército

A missão simulada na Operação Laçador era chegar ao local, atacar e destruir um suposto radar do inimigo na noite do Rio Grande do Sul. No cenário real, o objetivo do treinamento conjunto entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Exército Brasileiro foi trazer mais conhecimentos sobre o uso dos óculos de visão noturna (Night Vision Google – NVG) em cenários de conflito.

Para a ação que terminou na madrugada desta sexta-feira (20/09), foram destacados militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS - PARASAR), pilotos do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV), e uma equipe dos Comandos do Exército Brasileiro.

Veja na reportagem:



A equipe embarcou nas aeronaves H-60 Black Hawk nesta quarta-feira (18/09), às 20h, na Base Aérea de Santa Maria (BASM), e foi levada a uma região distante 12 a 15 km do alvo no território do inimigo. A temperatura baixa no Sul, inferior a 10º C, não foi problema para os militares de Operações Especiais, treinados para cumprir missões com alto grau de dificuldade em situações extremas.

“Os Comandos e o PARASAR têm formas diferentes de operar e a Operação Laçador é uma oportunidade para trocar informações, alinhar as doutrinas e a forma de agir nas missões reais”, disse um militar do PARASAR da missão.

Os helicópteros Black Hawk do Esquadrão Pantera atuam em exercícios militares e missões reais, como busca e resgate, transporte de tropas e ajuda humanitária.

“Esta missão é uma experiência muito importante para os militares do nosso esquadrão e também para os outros envolvidos. Na teoria, seria fácil a coordenação dos esforços. Mas, na prática, nós vemos que existem dificuldades a serem superadas e temos de estar preparados para uma situação de guerra”, afirma um dos pilotos.

A ação começou com o treinamento dos Comandos e do PARASAR no 29º Batalhão de Infantaria Blindada (29º BIB). Os Comandos realizaram um treinamento no campo de instrução da unidade militar no dia anterior ao ataque simulado. O exercício começou com a ação do caçador, que atingiu um alvo estratégico para que os demais militares atacassem o local. O objetivo principal de ações como estas é cercar, atacar e destruir o alvo inimigo.

A Operação Laçador é um exercício conjunto da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, sob a coordenação do Ministério da Defesa.

Sobre o NVG - O equipamento aumenta em até 50 mil vezes a luminosidade e aproveita a luz das estrelas para que os pilotos consigam realizar missões noturnas sem referências visuais.


Fonte: Agência Força Aérea

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Esquadrão Arara utiliza óculos NVG em pouso noturno


O Esquadrão Arara (1°/9°GAv) realizou pousos e decolagens durante a noite na Base Aérea de Manaus (BAMN) com as luzes de iluminação da pista desligadas. Os pilotos utilizaram os Night Vision Goggles (NVG), óculos de visão noturna, e contaram com um sistema de sinalização de infravermelho que pode ser visto apenas com o uso de NVG, a Sinalização Luminosa Tática Autônoma (SLTA).


A operação foi realizada em parceria com o Sétimo Serviço Regional de Engenharia (SERENG-7), que cuidou da parte técnica. A SLTA foi montada em apenas 40 minutos. “O equipamento que compõe a SLTA é portátil e não necessita de cabos, tornando a instalação muito rápida e segura. Tal operação pôde propiciar o treinamento para os pilotos e, principalmente, para o SERENG-7, medindo o tempo gasto em uma operação do tipo”, disse o Chefe do SERENG-7, Major Ricardo Rodolpho.


Durante os voos, a equipe do SERENG-7 e alguns militares do Esquadrão Arara ficaram na torre de controle do Aeroporto de Ponta Pelada, na BAMN. Desse local, observavam a pista e controlavam a SLTA, através de um controle remoto. A equipe testou o balizamento em suas seis intensidades luminosas e no modo infravermelho, quando ficava apagado. Todos os passos da missão eram coordenados com os pilotos do Esquadrão Arara que, de dentro do C-105 Amazonas, também podiam controlar o balizamento do aeródromo, por meio de outro controle remoto embarcado com alcance de quatro quilômetros.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Exercito recupera ponte em campo de prova da Aeronáutica

No dia 24 de setembro, encerrou-se a recuperação da Ponte sobre o Rio Braço Norte, localizada no interior do Campo de Provas Brigadeiro Veloso (CPBV), na Região da Serra do Cachimbo, no sul do Pará.
 
Antes



O Departamento de Engenharia e Construção (DEC) foi procurado pelo VI Comando Aéreo Regional (VI COMAR), que solicitou apoio da Engenharia do Exército para a recuperação da Ponte.

Depois



Uma equipe de seis militares da 23ª Companhia de Engenharia de Combate e integrantes do CPBV trabalharam por mais de duas semanas, entre os preparativos e a recuperação propriamente dita, cumprindo a missão antes do prazo acordado.

sábado, 19 de outubro de 2013

RIO GRANDE DO SUL QUER SEDIAR OUTRO POLO AEROESPACIAL

O segundo polo aeroespacial do país deve ser instalado no Rio Grande do Sul. Há cinco meses o governo do estado assinou acordo com a companhia israelense do ramo da eletrônica de defesa Elbit Systems, para que ela seja a empresa integradora da iniciativa, por meio da sua subsidiária no Brasil, a AEL Sistemas.

Com o parecer positivo do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, para sua criação o grupo que forma o polo se organiza para auxiliar o país no desafio de se tornar menos dependente de tecnologias estrangeiras.

Em entrevista para o Informe da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica.(Abipti), o presidente da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), Luiz Antonio Antoniazzi, diz como a iniciativa será estruturada e operada.

Uma das constantes reclamações da nossa indústria aeroespacial é a falta de compras públicas. Muitas empresas já fecharam as portas por não conseguir se manter. É viável a construção deste novo polo?



Segundo estimativas do Plano Nacional de Atividades Espaciais (Pnae), o governo federal deve investir R$ 9 bilhões para a construção de 14 satélites. O plano também ressalta que os equipamentos deverão ter conteúdo local, assim como a montagem, teste e lançamento do satélite. Dessa forma, haverá demanda e recursos suficientes para tornar a nossa iniciativa perfeitamente viável. O polo se concentrará no desenvolvimento de pequenos satélites. Para isso, detemos toda a infraestrutura necessária, pois trabalharemos em conjunto com a base industrial, as universidades, os institutos de pesquisa e o governo do estado.

As universidades, indústria e institutos de pesquisa têm expertise para trabalhar com tecnologias do setor?

Hoje, a indústria eletroeletrônica gaúcha está voltada para componentes aeronáuticos. A AEL, que é uma grande empresa de Porto Alegre, é fornecedora da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). O que ela fará é trazer o conhecimento e a expertise da Elbit, que tem reconhecimento internacional na área de eletrônicos de defesa e que tem cooperações técnicas internacionais, com a Rússia na parte de satélites, a Ucrânia em lançadores e com uma empresa alemã na área de controle de satélites. Pretendemos absorver esse conhecimento e transferi-lo para as demais indústrias que farão parte desse grupo.

O conhecimento virá todo de fora?

Não. Dominamos muito conhecimento de grupos de pesquisa das universidades pertencentes ao polo gaúcho. Cito o exemplo de um grupo de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que tem reconhecimento internacional no que diz respeito ao impacto das radiações cósmicas sobre os componentes dos equipamentos do satélite. Esse know-how será transferido para a indústria e resultará em produtos que incorporarão satélites produzidos, desenvolvidos e montados aqui.



Além da UFRGS, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) também têm grupos de pesquisa e desenvolvimento nesta área espacial.

Qual é a participação do Cientec no polo?

Atuaremos na avaliação de conformidade de componentes de equipamentos que serão construídos no país. Faremos todos os ensaios de avaliação nos nossos laboratórios, que é a nossa expertise. Essa será a nossa grande contribuição.

Como será o gerenciamento do polo?

No atual estágio, a Secretaria de Ciência e Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Sul (Scit) coordena todo o processo. Ela integra a universidade, o instituto tecnológico, a indústria e o governo. Em um segundo momento, será criada a Rede Espacial. Ela funcionará nos moldes da RedePetro, iniciativa que congrega empresas privadas e instituições de ensino e pesquisa para que, juntas, possam fazer frente aos desafios do mercado por meio de novas tecnologias e de parcerias produtivas.

A Rede Espacial será um grupo permanente, coordenado pela secretaria, que integrará a indústria, a academia e as demandas do governo federal por satélite. Ele deve se reunir a cada 15 dias para discutir as demandas reais com todos os atores da iniciativa.

Fonte: Abipti

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pouso a bordo do Monitor “Parnaíba”


O 4° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral realizou, no dia 15 de agosto, um adestramento de Qualificação e Requalificação de Pouso a Bordo (QRPB) do Monitor “Parnaíba”, nas proximidades da Área de Adestramento do Rabicho, em Ladário (MS).
Na ocasião, foram qualificados cinco aviadores navais, que realizaram 12 pousos. O evento, que ocorreu com total segurança, serviu para manter o nível de adestramento dos militares do Esquadrão e do referido navio, demonstrando um excelente nível de interoperabilidade dos meios do Comando do 6º Distrito Naval.


Fonte: MB

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

P-3AM defende polo naval de Rio Grande em conflito simulado


O polo naval de Rio Grande é conhecido pela fabricação de plataformas que são destinadas à exploração de petróleo na região do pré-sal, na Bacia de Santos. A maior plataforma semissubmersível do Brasil, a P-55, foi inaugurada esta semana, e estão previstas, ainda, as construções dos modelos P-75 e P-77. Para defender uma área tão estratégica para o país, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha do Brasil fazem exercícios simulados no Porto de Rio Grande na Operação Laçador. A aeronave P-3AM, do Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1o/7o GAV), o Esquadrão Orungan, foi destacada para as missões.

De acordo com o Comandante da aeronave, Major Aviador Allan Davis Cabral da Costa, o P-3AM percorreu uma área marítima de 71.133 km2 nas primeiras missões, desde a Bacia Petrolífera do Paraná até a região do Porto de Rio Grande.

“O P-3AM possui a autonomia de até 16 horas de voo, velocidade e sensores embarcados no estado da arte, e pode cobrir uma extensa área sobre o mar. Assim, pode identificar com precisão os tráfegos de navios mercantes dos tráfegos de navios militares, sendo estes amigos ou não”, explica o militar.

Na Operação Laçador a aeronave P-3AM realiza missões de patrulha marítima na região do Porto do Rio Grande. Uma das missões do guardião do pré-sal é proteger com as outras Forças Armadas os cerca de 3,5 milhões de km2 da Zona Econômica Exclusiva do país.
“A partir do que for captado nos sensores, a aeronave pode fornecer informações que ajudam os navios da Marinha na defesa de áreas julgadas de interesse nacional, como os principais portos e bacias petrolíferas do país. É por essa razão que o P-3AM é reconhecido como o guardião do pré-sal”, conta o Major Allan.

Além dos P-3AM, as aeronaves de Patrulha P-95B Bandeirulha do Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7° GAV), o Esquadrão Phoenix, também participam da Operação Laçador.




Fonte: Agência Força Aérea

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Operações Com Marinhas Amigas Do Brasil

Marinhas do Brasil e da França realizam “PASSEX” na área do Comando do 4º Distrito Naval




No dia 9 de setembro, visando o estreitamento dos laços entre as Marinhas do Brasil e da França, foi realizada uma “PASSEX” - exercício realizado entre duas Marinhas para garantir que sejam capazes de se comunicar e cooperar em tempos de guerra ou de ajuda humanitária.

Participaram do exercício, o Navio-Patrulha “Guarujá”, subordinado ao Grupamento de Patrulha Naval do Norte, e o Navio-Patrulha “La Gracieuse”, baseado em Caiena, na Guiana Francesa.

O evento ocorreu no Rio Pará, a cerca de 30 milhas náuticas da cidade de Belém-PA. Na ocasião, foram realizados exercícios de comunicações, reabastecimento no mar (leap frog) e manobras táticas, contribuindo para o adestramento e para a interoperabilidade de ambos os meios, que normalmente operam em conjunto na área marítima fronteiriça da foz do Rio Oiapoque, efetuando ações de patrulha naval em suas respectivas águas jurisdicionais.

A tripulação do Navio-Patrulha “La Gracieuse” participou, ainda, do desfile em comemoração aos 191 anos da Independência do Brasil, realizado em Belém, no dia 7 de setembro, com uma representação de 13 militares.

Comando da Flotilha do Amazonas realiza Fase III da Operação “BRACOLPER 2013”



No dia 3 de setembro, o Comando da Flotilha do Amazonas, subordinado ao Comando do 9º Distrito Naval, participou da operação multinacional “BRACOLPER-2013” com unidades das Marinhas da Colômbia e do Peru, nas proximidades do Município de Novo Airão (AM).
Durante a operação, foi realizado um exercício de desembarque ribeirinho, contando com fuzileiros navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas e com infantes das Marinhas daqueles países. Foram, também, empregados os Navios-Patrulha Fluviais “Pedro Teixeira”, “Raposo Tavares”, “Roraima”, “Rondônia”, “Amapá”, o Navio de Assistência Hospitalar “Soares de Meirelles”, um helicóptero “Esquilo” do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, o Navio ARC “Arauca” da Marinha colombiana e o BAP “Maranón”, da Marinha peruana.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Apoio Logístico durante Operação de Defesa de Estruturas Estratégicas



Durante a Operação Laçador, o 15º Batalhão Logístico (15º B Log) desdobrou um Destacamento Logístico, com a finalidade de apoiar as ações da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec) na área de operações.

O Comando da 15ª Bda Inf Mec criou diversos Problemas Militares Simulados operacionais e logísticos, que adestraram os integrantes do 15º B Log, além das atividades reais que envolvem a logística de uma brigada.



Desde o início da Operação foram realizados a estocagem e o transporte (comboios de suprimentos) de alimentos, de combustível e de água; o resgate de viaturas blindadas e não blindadas para a área de manutenção; a manutenção de viaturas e de armamentos; bem como apoio de saúde para os militares que necessitassem de algum tipo de atendimento.

Para a execução dessas atividades foram montadas algumas instalações logísticas, como os Postos de Distribuição das classes I, III e V; o Posto de Suprimento de Água; o Posto Técnico de Material Bélico; a Seção Leve de Manutenção; e a Seção de Evacuação, todos da Companhia Logística de Manutenção.

Para o atendimento de Saúde, a Companhia Logística de Saúde montou o Posto de Triagem, com capacidade de atender feridos leves e graves, durante um tempo limitado.

Fonte: Portal MD


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Chegada dos Caça A-1 modernizado

FAB recebe primeiro caça A-1 modernizado...


A primeira aeronave do caça subsônico A-1 AMX modernizada foi entregue à Força Aérea Brasileira nesta terça-feira (03/09) em Gavião Peixoto, interior de São Paulo. A cerimônia contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, e do presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, além de oficiais-generais do Alto Comando da Aeronáutica e funcionários da empresa.

Para o comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Brigadeiro do Ar Luiz Fernando Aguiar, responsável pela Aviação de Caça da FAB, a data é um marco importante na revitalização da composição do poder aéreo do país. “O A-1 não é um avião de defesa aérea. É um avião estratégico para ataques a longas distâncias. Nós estamos com os nossos F5 modernizados e agora iniciamos o mesmo processo com o A-1. Com a parada dos Mirages, essas duas máquinas farão diferença em termos de sustentabilidade da nossa aviação de combate”, explica o oficial-general. “Necessariamente, nós temos que continuar evoluindo porque a quantidade de aviões que estamos recebendo não é o suficiente para todas as nossas operações. A falta do Mirage terá que ser reposta. Esperamos, num futuro próximo”, complementa o Brigadeiro Aguiar.

Adaptação - A primeira unidade aérea a receber o novo avião, registrado com a matrícula FAB 5520M, está sediada na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. O Esquadrão Adelphi (1º/16º GAV), que completa 25 anos de operação em 2012, começou a se preparar há seis meses para este momento. Pilotos e mecânicos participaram de cursos sobre a operação dos novos sistemas. De acordo com o comandante do esquadrão, Tenente-Coronel-Aviador Raul Carlos Câmara Borges, é a adaptação dos pilotos. Cada um deve cumprir pelo menos quatro missões. “Serão realizados voos para adaptação diurna, noturna, navegação por contato e por rádio”, detalha.

A chegada da aeronave modernizada não muda a missão da unidade aérea, treinada para ataques ar-solo. O que muda é a maneira de realizá-la. “Os displays têm uma disposição que facilitam a visualização das informações. Há uma integração maior, para que o piloto não precise retirar as mãos do manche ou da manete para selecionar alguma informação”, exemplifica.

Principais mudanças - Para o gerente do projeto de modernização do AMX, Coronel-Aviador Márcio Bonotto, da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronave de Combate (COPAC), um importante benefício da modernização é o aumento na segurança para o piloto. “A modernização permitiu incorporar a suíte de guerra eletrônica, com o sistema de autodefesa integrado que permite o próprio avião detectar ameaças e disparar automaticamente os flares”, afirma o gerente. Veja entrevista.

A aeronave A-1 teve a estrutura revitalizada e recebeu novos equipamentos, entre eles o radar SCP-01. Desenvolvido especificamente para o avião, o radar permite aos pilotos encontrar alvos no solo em distâncias maiores e aumentar a precisão no lançamento de armamentos. O novo radar também amplia a capacidade de combate para o modo ar-mar, o que dá a possibilidade de voar missões contra alvos navais. “É mais um recurso para aumentar a precisão e a defesa da aeronave”, explica o gerente do projeto.

O armamento também teve modificações. O envelope de emprego do caça foi ampliado e novos artefatos inteligentes incorporados. Na versão modernizada do caça, a cabine e a iluminação externa foram adaptadas para serem compatíveis com o uso de óculos de visão noturna (NVG).

Próximas entregas – O primeiro avião foi recolhido em 2011 para ser modernizado. A previsão é de que o ciclo de modernização das próximas aeronaves reduza de dois anos e meio para cerca de um ano. Os próximos dois aviões modernizados devem ser entregues até o final deste ano ao Esquadrão Adelphi. As unidades sediadas em na Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, esquadrões Poker (1º/10º GAV) e Centauro (3º/10º GAV), também passarão pelo processo de modernização. Nesta semana, a 20ª aeronave será recolhida para os hangares da Embraer. O contrato entre a FAB e a Embraer prevê a revitalização e a modernização de 43 caças, sendo 33 nas versões mono e 10 biplace.


FAB se prepara para a Guerra Eletrônica


Na mesma semana da chegada do primeiro jato de ataque A-1 modernizado para a Força Aérea Brasileira, o Esquadrão Centauro, de Santa Maria (RS), concluiu mais um Estágio Básico de Guerra Eletrônica.

Vinte e quatro militares dos esquadroes Centauro e Pantera, além do Segundo, Quarto e Quinto Grupos de Comunicação e Controle (GCC) participaram do curso.

Entre os principais assuntos debatidos foi a chegada do equipamento Sky Shield, um interferidor eletrônico que será utilizado pelos A-1M do Esquadrão Centauro.


Fonte: Agência Força Aérea

domingo, 13 de outubro de 2013

Teste do Fuzil IA2 pelo Exercito




A Fábrica de Itajubá (FI) finalizou em 20 de fevereiro de 2013 a entrega ao Exército Brasileiro de 1500 Fuzis de Assalto 5,56 IA2, correspondente ao Lote-Piloto do Primeiro Fuzil Brasileiro.

Nesta feliz oportunidade, cumprimentamos todos que de forma direta ou indireta contribuíram de modo significativo para o sucesso obtido.

sábado, 12 de outubro de 2013

SATÉLITE CBERS-3 PASSA PELOS ÚLTIMOS TESTES E DEVE SER LANÇADO EM DEZEMBRO

A terceira versão do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers na sigla em inglês) passa pelos últimos testes na China estando mantida a previsão para lançamento em dezembro próximo. A chamada Revisão Final de Projeto (FDR), realizada em agosto, é uma etapa importante que antecede o lançamento.

Em Beijing, na China, especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) apresentaram e discutiram os resultados dos testes elétricos e ambientais realizados no Cbers-3.

O satélite é o quarto desenvolvido pelo Programa Cbers, parceria com a China que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra. “Não tendo sido identificada discrepância de maior relevância, a conclusão dos especialistas dos dois países foi de que o satélite está pronto para iniciar a sua campanha de lançamento”, informa Antonio Carlos de Oliveira Pereira Junior, engenheiro do Inpe.

A próxima atividade será o acondicionamento do Cbers-3 no container de transporte. O satélite será levado ao Centro de Tayuan assim que esse autorize o início das atividades de lançamento.

Programa Cbers

Satélites de sensoriamento remoto são uma poderosa ferramenta para monitorar o território de países de extensão continental, como o Brasil e a China. Por meio da parceria entre o Inpe e a Cast, já foram lançados três satélites (Cbers-1, em 1999; Cbers-2, em 2003; e Cbers-2B, em 2007). O Cbers-4 tem lançamento previsto para 2015.

O Cbers é importante indutor da inovação no parque industrial brasileiro, que se qualifica e moderniza para atender aos desafios do programa espacial. A política industrial adotada pelo Inpe permite a qualificação de fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e subsistemas junto a empresas nacionais. Assim, além de exemplo de cooperação binacional em alta tecnologia, o Cbers se traduz na criação de empregos especializados e crescimento econômico.

O Programa também tornou o Brasil o primeiro país do mundo a distribuir, pela internet, imagens de satélites sem custo ao usuário. Desde 2004, os dados distribuídos pelo Inpe são usados no monitoramento de florestas, mapeamentos de áreas agrícolas e do crescimento urbano, entre outros. A disponibilidade dos dados resulta na criação de novas aplicações, com reflexos no desenvolvimento socioeconômico do país.

Conheça o Programa Cbers na página www.cbers.inpe.br

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Piloto da Marinha do Brasil realiza voo com aeronave protótipo modernizada


No dia 3 de setembro, foi realizado mais um voo do protótipo modernizado AF-1B “Skyhawk”, nas instalações da Embraer Defesa e Segurança, na cidade de Gavião Peixoto (SP).
A aeronave que está inserida no Programa de Modernização, já realizou diversos voos, mas esta foi a primeira vez em que um piloto de asa fixa da Marinha do Brasil, Capitão-de-Corveta (FN) Paulo Mário, realizou o voo com o protótipo modernizado.

Fonte: MB

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Operações Conjuntas da Marinha do Brasil


Fragata “Niterói” transfere defensa resgatada no mar para fragata uruguaia


A Fragata “Niterói”, da Marinha do Brasil, realizou uma transferência de carga leve, no dia 29 de agosto, com a Fragata “Uruguay”, da Armada da República Oriental do Uruguai (AROU). A transferência teve o propósito de devolver ao navio uruguaio uma defensa que havia se desprendido do mesmo e que fora resgatada no mar pela lancha orgânica do meio naval brasileiro.


A ação fez parte da Operação “ATLANTIS-II”, que os dois navios realizam em conjunto com o Navio-Tanque “Marajó” na área marítima compreendida entre Montevidéu e Rio de Janeiro, até o dia 11 de setembro. Neste período, estão programados diversos exercícios, como trânsito sob ameaça aérea e transferência de óleo no mar, com a participação de outras unidades da AROU, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.


Navios da Operação “ATLANTIS-II” enfrentam ameaças aéreas durante exercícios



A Fragata “Niterói” (F40) e o Navio-Tanque “Marajó” (G27), junto com a Fragata “Uruguay” (ROU1), da Armada da República Oriental do Uruguai (AROU), que participam da Operação “ATLANTIS-II”, realizam exercícios de enfrentamento de diversas ameaças, dentre elas as aéreas, na área marítima compreendida entre Montevidéu e Rio de Janeiro, onde acontece a Operação.

Em relação às ameaças aéreas, no Uruguai ela se consolidou com a aproximação de um T-34C da AROU, que investiu sobre o Grupo-Tarefa (GT) por duas ocasiões. No Brasil, o P-3AM, da Força Aérea Brasileira (FAB), apareceu quando os navios estavam em trânsito próximo a Santa Catarina, efetuando rasantes sobre a Força.

Toda a simulação é feita dentro do maior realismo possível, de forma que sejam testados todos os procedimentos internos (cada navio) e do GT (ações coordenadas entre os navios). Tudo começa com a disseminação do “Alarme Aéreo Amarelo” para que os navios iniciem, com maior dedicação, a busca aos “alvos hostis”. Radares buscam incessantemente as aeronaves, alças óticas/optrônicas vasculham os céus e vigias apontam seus binóculos para o horizonte. Assim que a ameaça é localizada, evolui-se rapidamente para o “Alarme Aéreo Vermelho” e os navios assumem sua condição máxima de prontidão, com o emprego de 100% da tripulação e todos os sistemas, mesmo os redundantes, guarnecidos: Postos de Combate.

Na continuidade das ações/reações, canhões e os sistemas de mísseis apontam para a direção de aproximação da ameaça e as “sequências para o engajamento” são realizadas, deixando o navio pronto para disparar contra o inimigo. As aeronaves “hostis” mantêm o seu rumo de interceptação e passam próximas dos navios, permitindo o teste de seus sistemas e ações. A tensão termina somente quando, após sumirem no horizonte, desvanecerem das telas dos radares. Ouve-se, enfim, “Alarme Aéreo Branco”.


Fonte: MB

terça-feira, 8 de outubro de 2013

FAB finaliza testes de plataforma aerotransportável


A primeira plataforma autônoma aerotransportável para carregamento de pallets produzida por indústria nacional passou nos testes operacionais finalizados na quarta-feira (18/09) pelo Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA). O projeto foi desenvolvido pelo Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG), unidade da Força Aérea Brasileria responsável pela nacionalização, em parceria com a fabricante de veículos especiais Lavrita Engenharia.

A plataforma, batizada de “Mamuth”, foi feita sob medida para o C-130 Hércules, aeronave utilizada atualmente, e também para o KC-390. Com capacidade de 18.000kg, o novo equipamento aumenta a operacionalidade das missões de transporte logístico e deve ser utilizado inclusive no Haiti, missão humanitária que despertou a necessidade do projeto em 2010. A nova plataforma permite suprir as necessidades operacionais da FAB com mais agilidade de carga e descarga de aeronaves, mesmo em aeroportos que não ofereçam apoio em solo.

Além da evolução na operacionalidade e na facilidade de manutenção, a plataforma se destaca pela segurança de operadores e cargas. Foram dois anos de trabalho conjunto entre o CELOG e a empresa para desenvolver a tecnolgoia e garantir o índice mínimo de 75% de nacionalização do produto.

Fonte: FAB

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tratamento magnético no Navio-Patrulha “Guaratuba”

A Base Naval de Aratu realiza tratamento magnético no Navio-Patrulha “Guaratuba...”


O Complexo de Magnetologia da Base Naval de Aratu, localizado na Baía de Todos os Santos (BA), realizou, entre os dias 13 e 15 de agosto, a medição e o tratamento magnéticos do Navio-Patrulha “Guaratuba” (P-50), do Grupamento de Patrulha Naval do Leste, subordinado ao Comando do 2º Distrito Naval, sediado em Salvador (BA).
O procedimento é realizado com a passagem de intensas correntes elétricas em duas bobinas instaladas em torno do navio. O objetivo do tratamento é reduzir a assinatura magnética da embarcação, tornando mais difícil a sua detecção por equipamentos magneto-sensíveis, operados por aeronaves, ou por minas de influência magnética.
O Complexo de Magnetologia da Base Naval de Aratu é o único na América do Sul capaz de executar serviços de controle magnético de navios, desmagnetização de turbinas, máquinas elétricas e outros equipamentos.

sábado, 5 de outubro de 2013

Caças AF-1 Skyhawk

Homenagem ao 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1)


 

ALTERAÇÕES AUMENTAM SEGURANÇA DO SATÉLITE CBERS-4

Previsto para ser lançado em 2015 o quarto satélite de sensoriamento remoto da série Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers), desenvolvido em parceria com a China, deve ter sua segurança aumentada.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), estuda alterações no sistema de conversores que compões a parte elétrica. Para o coordenador da Engenharia e Tecnologia Espacial do Inpe, Amauri Silva Montes, as mudanças visam a dar maior confiabilidade ao equipamento.

O Cbers-3, que já passou por todos os testes laboratoriais, tem lançamento previsto para o final deste ano a partir da China.

Fonte: O Vale

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Solimões” realiza sua primeira comissão


No período de 28 de agosto a 10 de setembro, o Aviso Hidroceanográfico Fluvial (AvHoFlu) “Rio Solimões”, subordinado ao Comando de Flotilha do Amazonas, realizou sua primeira comissão, após uma período de inspeção operativa. O trabalho aconteceu no Rio Solimões, nas proximidades da Cidade de Coari (AM).
Construído pelo Estaleiro INACE, em Fortaleza (CE), o AvHoFlu “Rio Solimões” foi incorporado à Armada em 04 de junho deste ano. O meio naval é o terceiro de uma classe de quatro navios e destina-se à execução de levantamentos hidroceanográficos em águas interiores da Bacia Amazônica, com a finalidade da atualização contínua da cartografia náutica das principais hidrovias da região.


Fonte: MB

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

"Navios Fantasmas" saem de porto gaúcho

" Paisagem de Porto Alegre, "navios fantasmas" saem de porto gaúcho, As embarcações estão há 11 anos abandonadas e faziam parte da vista da cidade..." 




De dentro do que parece ser um navio abandonado sai um barulho improvável: latidos. Em seguida vem o dono dos latidos, Nanico, um vira-lata cuja valentia não corresponde ao tamanho. E do interior do convés surge Bigode, ou Jorge Eli Santos da Silva, o zelador de alguns "navios fantasma" que estão há mais de dez anos abandonados no cais do porto de Porto Alegre e começaram a ser retirados no final de semana.

Marujo aposentado, Bigode trabalha há cinco anos como zelador dos navios Laranjal, Pernambuco e Porteiras, de propriedade da empresa Petrosul, atracados no Guaíba desde abril de 2000. A rotina de “comer e dormir” no navio durante sete dias, arrumar uma ou outra coisa no convés e depois descansar mais uma semana em sua casa no interior do Estado sofreu uma alteração.

“Na hora que tirarem os navios, eu saio fora. A não ser que eles fiquem aqui por perto. Não quero ficar longe de Porto Alegre”, diz Bigode. Sua “casa” fica à frente da estação rodoviária e é quase um patrimônio da capital gaúcha

Incorporados à paisagem do centro da cidade, ao menos cinco navios abandonados devem ser retirados do cais do porto de Porto Alegre ainda em 2011. Pelo menos esta é a expectativa da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) do Rio Grande do Sul, depois de uma década de tentativas fracassadas.

“Eles vão ficar afastados de maneira que não atrapalhem o funcionamento do porto”, explica o diretor de portos da SPH, Sílvio Pinheiro David.



Segundo a superintendência, os navios Laranjal, Pernambuco e Porteiras foram importados do Japão pela Petrobrás, de uma leva de 21 embarcações, mas acabaram não servindo para o transporte de petróleo, por serem de pequeno porte. A Petrosul adquiriu os três navios que estão sem uso desde abril de 2000 no cais do porto.

Caso mais complexo é o de dois navios de bandeira paraguaia. Parados no Guaíba desde 1997, os navios General Bernardino Caballero e Mariscal José Félix Estigarribia estão enferrujados e já não podem mais voltar a funcionar.

Um projeto aprovado no dia 22 de março pela Assembleia Legislativa autorizou a SPH a tomar posse dos navios que pertenciam a uma estatal paraguaia. Por um acordo entre os governos brasileiro e paraguaio, os navios serão leiloados para abater a dívida pela estadia no porto. Como não servem mais para o uso, serão leiloados como ferro-velho.

“Quando o projeto for sancionado, vamos colocar os navios em leilão. Quem ganhar, tira daqui”, diz David. “Não será algo de hoje para amanhã. Pode ser que não haja compradores interessados”, ressalva.

Além de liberar espaço para o funcionamento do porto, a retirada das embarcações também é justificada pelos riscos à navegação na região. Enferrujados e com água acumulada, os navios também são focos de doenças e podem despejar detritos no Guaíba.

Daniel Cassol, iG Rio Grande do Sul
Fonte: IG -


terça-feira, 1 de outubro de 2013

FAB inicia estudo para reestruturar operação de transporte de cargas


Militares da Quinta Força Aérea (V FAE), do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) e do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) reuniram-se, nesta segunda-feira (26/08), para discutir as atividades de movimentação e unitização de carga. O encontro foi promovido pelo Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA), no Rio de Janeiro, com o intuito de colher informações dos operadores da aeronave C-130 (Hércules) para reestruturar a operação dos elos do transporte aéreo da FAB.
“Além de aprimorar os processos e definir novos conceitos, o objetivo desta reestruturação é uma maior interoperabilidade entre os elos do sistema, a redução do tempo de solo da aeronave e o controle dos equipamentos de apoio”, explicou o Major Intendente Lauri da Silva, chefe da Subdivisão de Suporte ao SISCAN do CTLA.
Um dos principais fatores acordados foi a padronização de todos os Postos do Correio Aéreo Nacional (PCAN) e das unidades usuárias permanentes, como Parques e Depósito Central de Intendência, na utilização de uma quantidade mínima de pallets e fitas de amarração na paletização de uma aeronave C-130. Assim, todos os Hércules se deslocarão sempre com o um kit mínimo de pallets e fitas de amarração, quantidade suficiente para fazer a permuta nas ocasiões dos carregamentos. A coleta e entrega dos módulos fica sobre responsabilidade das tripulações, que o farão sempre no PCAN sede.
Para o Coronel Intendente Carlos Adriano Pinheiro Barreira, diretor do CTLA, este trabalho com as unidades aéreas é o primeiro pilar na construção de um sistema logístico aprimorado, atendendo aos anseios do Comando-Geral de Apoio (COMGAP). “Quanto mais veloz e flexível for o transporte aéreo da FAB, melhores serão os resultados nas operações militares e de ajuda humanitária”, garantiu o Coronel Adriano.


Fonte: CTLA
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