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quarta-feira, 31 de julho de 2013

CLA lança com sucesso oitavo Foguete de Treinamento Intermediário em Alcântara



O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realizou com sucesso na tarde desta quinta-feira (13/6) o lançamento do oitavo Foguete de Treinamento Intermediário (FTI). A atividade integra a Operação Águia I/ 2013 que se encerra na próxima quarta-feira (19/6) na unidade da Força Aérea, no Maranhão.

O lançamento foi acompanhado por estudantes do Institututo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) do Campus Alcântara e por um grupo de alunos e professores da Escola Caminho das Estrelas (ECE), unidade de ensino fundamental ligada ao Comando da Aeronáutica e situada nas dependências do CLA.

 Conforme os dados de rastreio do FTI, o veículo atingiu uma altitude máxima (apogeu) de 52,59 quilômetros em 1min46seg de voo. Do local de lançamento até o local de dispersão em mar o foguete percorreu 82,39 quilômetros em linha reta. Ao todo, o FTI realizou um voo de 3min36seg até sua queda na área de segurança prevista para a operação.

Pela primeira vez foram testados neste tipo de veículo dois novos sistemas: o Sistema de Controle Operacional e Disparo (SCOD) e de Interfonia Operacional, implantados este ano no CLA. De acordo com o Coronel Enegenheiro César Demétrio Santos, Diretor do Centro, os novos sistemas digitais tornam mais àgeis e dinâmicos as etapas que devem ser seguidas na cronologia de lançamento.

 Além de testar os novos e sistemas já em funcionamento no CLA, o lançamento teve também por por objetivo realizar o treinamento operacional do Centro de Lançamento e, ainda, a obtenção de dados para qualificação e certificação do veículo.

A Operação Águia I/ 2013 é realizada pelo CLA, unidade da FAB subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e conta com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Primeiro Comando Aéreo Regional (I COMAR), da Segunda Força Aérea (FAE II), da Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) e participação de equipes do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAv) e do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3°/7° Gav). Operação Águia I/2013

Horário de lançamento: 15h14min (horário local) Apogeu (altitude máxima): 52,59 Km Tempo do apogeu: 106 seg (1min46seg) Distância percorrida do local de lançamento até área de impacto: 82,39 Km Tempo total de voo: 216 seg (3min36seg) Fonte: CLA

terça-feira, 30 de julho de 2013

Eurocopter Panther


O Eurocopter Panther é a versão militar do Dauphin Eurocopter AS365, de peso médio polivalente, helicóptero bimotor.
O seu primeiro voo ocorreu em 1984 e começou a ser produzido em 1986. Existem duas versões do Panther militar: uma versão para o exército e uma versão para a marinha. A versão naval chama-se MA/SA e está normalmente equipada com sistemas específicos para as necessidades navais, nomeadamente com sistemas que permitem a utilização de mísseis anti-navio de longo alcance.

A aeronave tem um grande número de componentes em fibra de carbono e materiais plásticos compostos, de grande resistência e durabilidade. As pás das hélices podem ser dobradas, e removidas com facilidade.
O Panther é um helicóptero ligeiro e usado para uma ampla gama de funções militares, incluindo ações de combate, apoio de fogo, guerra anti-submarina, guerra anti-superfície, busca e salvamento - SAR, transporte aeromédico.

No Brasil o Eurocopter Panther é fabricado pela Helibrás.

Informações técnicas

AS-565 Panther

Helicóptero de transporte (EADS-Eurocopter)
Dimensões: Motores/ Potência
Comprimento: 11.6 M
Envergadura: 11.9 M
Altura: 3.9 2 x motores TURBOMECA/SAFRAN Arriel 1M1
Potência total: 1566 HP/CV
Peso / Cap. carga Velocidade / Autonomia
Peso vazio: 2255 Kg
Peso máximo/descolagem: 4250 Kg
Numero de suportes p/ armas: 0
Capacidade de carga/armamento: 1600 Kg
Tripulação / passageiros: 2+10 Velocidade Maxima: 296 Km/h
Máxima(nível do mar): Não disponível
De cruzeiro: 230 Km/h
Autonomia standard /carregado : 650 Km
Autonomia máxima / leve 875 Km.
Altitude máxima: Não disponível

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Elbit Hermes 450



O Elbit Systems Hermes 450 é um Veículo aéreo não tripulado (VANT) fabricado pela Israelense Elbit Systems projetado para longas missões táticas de resistência. Tem uma autonomia de mais de 20 horas, com a missão primária de vigilância, reconhecimento e retransmissão de comunicações.

No Brasil

A Força Aérea Brasileira (FAB) tem, desde Dezembro de 2009 uma unidade em regime de locação para um ano de testes e avaliações em conjunto com o Exército Brasileiro e Marinha do Brasil; há planos de comprar mais dois.

Em junho de 2011 a FAB criou o primeiro esquadrão brasileiro apenas com VANTS, contando com 2 VANTS, este sediado em Santa Maria (RS). Mais duas aeronaves foram entregues no início de 2013.

Descrição

Fabricante Elbit Systems
Missão Patrulha

Dimensões

Comprimento 6,1 m
Envergadura 10,5 m

Peso

Peso total 150 kg

Propulsão

Motores 1x UEL R802/902(W) Motor Wankel, 39 kW (52 hp)

Performance

Velocidade máxima 176 km / h (109 mph, 95 kn) km/h
Alcance 200 km (124 mi; 108 milhas náuticas) km
Tecto máximo 5.486 m (18.000 pés) m
Relação de subida

domingo, 28 de julho de 2013

Conheça o M Parnaíba (U-17)

O M Parnaíba (U-17) é um monitor encouraçado da Marinha do Brasil.


Construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e incorporado à armada em Novembro de 1938, participou da Segunda Guerra Mundial, sendo atualmente o navio mais antigo da Marinha brasileira em operação.
Modernizado em 1998 na Base Fluvial de Ladário (MS), recebeu na ocasião incrementos operacionais que lhe conferiram maior mobilidade e autonomia.


Modernização

Em sua modernização, o Monitor Parnaíba recebeu um convôo, sendo o único meio do 6º Distrito Naval (região do Pantanal) a possuir este recurso. A partir de sua modernização, o 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4) recebeu helicópteros IH-6B Bell Jet Ranger III em substituição aos UH-12 Helibrás Esquilo Monoturbina, por serem mais adaptados as pequenas dimensões da plataforma.

Entre outras atualizações, recebeu uma nova propulsão, substituindo as caldeiras a vapor por motores a diesel. Isto aumentou consideravelmente seu raio de ação e autonomia. Nos sistemas de combate, os canhões de 40 mm Bofors L/60 foram substituídos pelos L/70.


Características

Deslocamento: 620 toneladas - padrão / 720 toneladas - plena carga
Dimensões: 55 m x 10,1 m x 1,6 m
Velocidade: 12 nós (22 km/h)
Raio de Ação: 1.350 milhas (2.500 km)
Autonomia: 16 dias
Tripulação: 74 homens
Armamento: 1 reparo singelo de canhão 76mm; 2 canhões Bofors 40 mm/70 e 6 metralhadoras Oerlikon 20 mm

sábado, 27 de julho de 2013

Exército estuda PPP para construção de polo de tecnologia


A busca por mais investimento para viabilizar projetos levou o alto comando do Exército a partir para uma iniciativa ainda inédita nos quartéis-generais. Os militares decidiram lançar mão de uma parceria público-privada (PPP) para viabilizar a construção do polo de ciência e tecnologia do Exército em Guaratiba, no Rio de Janeiro.

Desenhado para integrar o Instituto Militar de Engenharia (IME), com pistas de voo aéreo não tripulado, centro tecnológico e diversas empresas ligadas à área de conhecimento em defesa, o polo do Exército está planejado desde a década de 80, mas que nunca saiu do papel, porque precisa de R$ 1,5 bilhão para se tornar realidade.

"Não temos esse recurso. Estudamos todas as alternativas e concluímos que a PPP é o melhor caminho para erguermos nosso polo", diz o chefe do comitê executivo do projeto, general Jaldemar Rodrigues de Souza.
Uma minuta da proposta e de manifestação de interesse já foi elaborada pelo Exército e encaminhada ao Ministério do Planejamento. Segundo Souza, várias empreiteiras já disseram que vão analisar o negócio, entre elas Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez e Carioca.

A intenção do Exército é que elas construam o polo e, a partir daí, tenham direito de explorar, por 25, 30 anos, os diversos serviços que serão oferecidos no local, como aluguel de áreas de shopping, restaurante, creche e policlínica, entre outros.

A previsão é que cerca de 10 mil pessoas circulem diariamente pela área de 600 mil metros quadrados de Guaratiba, que terá ainda cerca de 1,5 mil moradias. Companhias como Vale e Petrobras, segundo Souza, já demonstraram interesse em ter estruturas dentro do polo. Em termos práticos, o que existe até agora desse empreendimento é um anteprojeto e um estudo de viabilidade técnica e econômica.

O Ministério da Educação sinalizou ao Exército que poderá financiar os recursos que serão usados na construção do novo prédio do IME, obra avaliada em cerca de R$ 300 milhões. "Nós podemos usar esse recurso para formar o fundo garantidor que viabiliza a parceria com a iniciativa privada", diz o general.
O Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) também considera a viabilidade de erguer um laboratório no polo. A expectativa do Exército é lançar a concorrência no segundo semestre do ano.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Conheça o Embraer EMB-145 RS/AGS

Aeronave R-99 aguardando na pista para ser utilizado em missões de reconhecimento e rastreamento...


O Embraer EMB-145 MULTI INTEL1 ou R-992 (anteriormente designados respectivamente EMB-145 RS/AGS e R-99B) é uma aeronave de sensoriamento remoto, capaz de realizar o imageamento cartográfico em altíssima resolução de objetivos no solo, a grande altitude, havendo ou não densa cobertura natural (copa de árvores, nuvens, lâmina d'água, entre outras) por meio de sofisticados sensores que cobrem as variadas faixas do espectro eletromagnético.

Desenvolvido com base no jato regional ERJ-145 para a Força Aérea Brasileira (FAB), opera basicamente na Amazônia brasileira, na aquisição de dados de emprego estratégico, tático e operacional, em proveito aos órgãos governamentais civis e militares que integram o SIPAM / SIVAM - Sistema de Proteção da Amazônia / Sistema de Vigilância da Amazônia.



Ficha Técnica (EMB-145 MULTI INTEL)

Dimensões

Envergadura: 20,04 m
Comprimento: 29,87 m
Altura: 6,75 m
Pesos[editar]
Básico operacional: n/d
Máximo de decolagem: 24.000 kg
Carga útil máxima: n/d
Tripulação: 2 (piloto e co-piloto) + 6 operadores de sistemas

Desempenho

Velocidade máxima: Mach .78
Alcance: n/d
Teto de serviço: 11.278 m
Autonomia: +6 h (on station)
Distância de decolagem / pouso: 2.270 m (MTOW) / 1.345 m
Propulsão[editar]
Motor: 2 turbofans Rolls-Royce AE 3007A1s de 3.368 kgf de empuxo unitário, com FADEC

Sistemas e equipamentos

SAR McDonald Dettweiler (radar de abertura sintética)
MSS EPS-A 31T (scanner multiespectral )
OIS FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
SIGINT / COMINT (sensores de monitoramento de sinais de comunicações)
Datalink (sistema de transmissão e recepção de dados seguro)
Sistema de reabastecimento em voo (opcional)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Militares querem incluir projetos de defesa no PAC

Os militares decidiram apelar ao Ministério do Planejamento para que tenham seus projetos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O pedido feito pelo Exército foi encaminhado ao ministro da Defesa, Celso Amorim, que repassou a demanda na semana passada à ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

O pleito militar tem uma motivação muito clara: o Exército quer fugir do contingenciamento do Orçamento da União. Ao entrar no PAC, teria os projetos protegidos de cortes do governo.

Em entrevista ao Valor, o general Luiz Felipe Linhares, chefe do escritório de projetos do Exército, disse que um total de sete programas militares estão com cronograma comprometido, devido a sucessivos cortes de orçamento. Um dos projetos mais afetados é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).

O plano envolve a compra de radares, sistemas de comunicação e veículos aéreos não tripulados, tem um custo total estimado em R$ 12 bilhões e implementação em dez anos. Para este ano, contava-se com o aporte de R$ 1 bilhão para o projeto, mas a cifra não deverá ultrapassar R$ 200 milhões. "Com o que a gente tem recebido de recursos, o Sisfron levará uns 60 anos para ser concluído", diz Linhares.

O prazo de instalação do Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (Proteger), iniciativa de R$ 11 bilhões, que trata do monitoramento de grandes empreendimentos do país, também desandou. A previsão de orçamento para este ano era de R$ 800 milhões, mas o recurso acabou reduzido a R$ 44 milhões. "Esse projeto praticamente não começou. O Brasil é hoje o único país dos Brics que não tem um sistema de proteção militar de sua infraestrutura terrestre", afirma Linhares.

A falta de recursos, segundo o general do Exército, também compromete o desempenho de uma fábrica de veículos militares, que acaba de ser concluída em Sete Lagoas (MG). A unidade, que é operada pela Iveco, foi montada para produzir mil unidades da nova família de carros blindados militares.

O veículo batizado de Guarani vai substituir os carros da extinta Engesa. Uma primeira remessa de 102 unidades já foi feita e deve ser entregue até o primeiro semestre de 2014, mas o Exército não tem mais dinheiro para pedir um segundo lote de carros.

"Recebemos R$ 90 milhões para o programa neste ano. Um carro desses custa por volta de R$ 6 milhões, ou seja, conseguimos encomendar só mais 15 carros. Uma fábrica dessas precisa de escala, de produção de pelo menos cem carros por ano, senão não se justifica", diz Linhares.

Um quarto projeto está na lista de prioridades que o Exército espera ver incluídos no PAC. Trata-se de um sistema de mísseis e foguetes. O programa, batizado de Astros 2020, recebeu R$ 90 milhões neste ano, quando seu orçamento total é de R$ 1,5 bilhão.

A inclusão de pelo menos esses quatro projetos na relação do PAC implicaria desembolso, ainda neste ano, de R$ 3 bilhões para os militares. Uma segunda remessa de mais R$ 3 bilhões seria pedida em 2014, quando acaba o PAC.

Os benefícios do investimento, segundo Linhares, são imediatos para a população. Ele dá como exemplo o monitoramento de fronteiras para o combate ao tráfico de drogas. Levantamento realizado pelo Exército aponta que, se o Sisfron conseguisse reduzir o tráfico em 3,5%, o impacto que isso teria na queda de gastos com segurança e com saúde pública seria suficiente para pagar todo o sistema em dez anos. "O que o governo está gastando em ações corretivas poderia ser realocado em ações preventivas", diz o chefe da seção de relações internacionais do Exército, coronel João Paulo da Cás.

Procurado pelo Valor, o Ministério do Planejamento confirmou que recebeu o pedido do Exército e informou que, "como procedimento padrão para inclusão de projetos no programa, é necessária análise técnica e posteriormente submissão dos pleitos para apreciação do Comitê Gestor do PAC, que aprova ou não sua inserção".

Segundo o Planejamento, os blindados Guarani e o lançador de foguetes Astro 2020 já passaram a integrar a carteira do PAC. O Exército nega a informação e diz que, no ano passado, esses projetos receberam apenas uma parte de recursos destinados à linha PAC Equipamentos e que "foi um fato isolado e de oportunidade". Segundo os militares, os dois programas estão fora do PAC neste ano.

No início do ano, afirma o ministério, outros projetos do setor de defesa passaram fazer parte do PAC, como a compra de caminhões (Aeronáutica, Marinha e Exército) e viaturas (Marinha e Exército) e o projeto KC-X de jatos cargueiros, para modernização do controle do espaço aéreo.

O Planejamento chama a atenção para a linha de montagem e produção de 48 helicópteros de porte médio das Forças Armadas, a realização de cem experimentos em reator nuclear compacto, a construção de estaleiro e de manutenção de base naval, além da construção de um complexo radiológico, submarinos convencionais e de propulsão nuclear.

Fonte : Valor Economico via Notimp

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Conheça o RbAM Almirante Guillobel (R-25)

O RbAM Almirante Guillobel (R-25) é um rebocador de Alto Mar (RbAM) da Marinha do Brasil.
Foi construído pelo estaleiro Sumitomo Heavy Industries, no Japão e adquirido junto à Superpesa Maritime Transport.



Características

Lançamento: 15 de dezembro de 1976
Incorporação: 22 de janeiro de 1981
Deslocamento (ton): 2.393-padrão / 2.735-plena carga
Dimensões (metros): 63,2 x 13,4 x 4,5
Tripulação: 50
Tração Estática (ton): 84
Velocidade (nós): 14
Raio de Ação (milhas): 10.000 milhas à 10 nós
Armamento: 2 metralhadoras Oerlikon Mk10 20mm
Construtor: Sumitomo Heavy Industries, Japão

terça-feira, 23 de julho de 2013

Anac e Força Aérea preparam regulamentação para uso de drones

Uso militar e civil dos veículos aéreos não tripulados (vants) no Brasil seguirá regras para segurança, privacidade, responsabilização por danos a terceiros, e uso faixas de frequências de comunicação



É fato que o setor de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) está em pleno crescimento no Brasil. Também chamado de Drones e UAVs (do inglês Unmanned Aerial Vehicles), estas aeronaves – de vários formatos e tamanhos – já são realidade no país e suas aplicações vêm crescendo, conforme aumenta a variedade de modelos e fabricantes. Por isso, a Força Aérea Brasileira e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estão trabalhando na regulamentação do uso militar e civil dos drones. Grupos técnicos dedicam-se à construção das normas para aplicação dos vants ou drones. Um cronograma de ações foi definido até 2018. Em 2014, está prevista a publicação de um manual sobre o uso do equipamento.

ImagemDe acordo com Aeronáutica e Anac, a segurança no uso desses equipamentos é a principal preocupação do setor. Questões como segurança, privacidade, responsabilização por danos a terceiros, faixas de frequências de comunicação a serem utilizadas devem ser consideradas na efetiva regulamentação dos vants. É preciso ainda ter cuidado com o mau uso do equipamento, que tem capacidade de monitorar informações privadas e ainda oferece risco de colisões com aviões tripulados e outros obstáculos aéreos e de queda em áreas habitadas.

O uso dos drones têm se popularizado ao redor do mundo nos últimos anos por conta de seu baixo custo e maior autonomia de voo. Suas aplicações vão desde o controle e fiscalização do espaço aéreo e do território federal, ao monitoramento ambiental, de transito, patrimonial, avaliação de catástrofes, segurança publica, suporte aéreo para busca e salvamento e vigilância marítima, aérea e terrestre.

Para a Força Aérea, que testa os drones desde 2009, as aeronaves representam uma das três diretrizes estratégicas que vão marcar o avanço das Forças Armadas no país, graças a sua importância no combate aéreo e sua precisão no monitoramento e controle do território nacional.

Já existem inclusive regras iniciais sobre o uso militar dos vants, segundo o coronel-aviador Paulo Ricardo Laux. Os drones militares são comandados apenas por pilotos experientes e os voos ocorrem somente em espaço aéreo segregado – aquele onde é proibida a entrada de qualquer outra aeronave sem autorização – como forma de garantir segurança.

Já para o uso civil, segundo o gerente técnico de Processos Normativos da Superintendência de Aeronavegabilidade da Anac, Roberto José Honorato, a agência vem trabalhando este ano na elaboração dae uma proposta de ato normativo para a utilização dos drones em caráter não experimental.
Mercado brasileiro

No início de 2013, a revista MundoGEO realizou uma pesquisa inédita sobre os Veículos Aéreos Não Tripulados para mapeamento (http://mundogeo.com/blog/2013/02/15/pesquisa-2/). Os resultados mostraram, entre outras coisas, que a maioria dos pesquisados (62,4%) prefere adquirir e manter o próprio VANT, enquanto os outros preferem contratar o serviço a partir de empresas especializadas. Já sobre o tipo de equipamento utilizado, pouco mais da metade (51,3%) está pesquisando o uso de equipamentos de asa fixa, enquanto 17,4% usa VANTs de asa removível, 15,6% multi-rotor e 6,9% dirigível.

Quanto ao tamanho, mais da metade dos profissionais que responderam a pergunta (54,5%) usa VANTs de pequeno porte ou mini VANTs (de 2 a 7 quilos), 18,1% usa veículos de médio porte (aproximadamente 7 a 25 quilos), 15,7% os nano/micro VANTs (menos de 2 quilos) e apenas 7,4% trabalha com grande porte (similar a pequenos aviões). Este resultado já era esperado, já que os veículos maiores são mais utilizados, com sucesso, para o setor de defesa.

No início de feveiro deste ano, a Força Aérea Brasileira recebeu dois novos aviões não tripulados, fabricados em Israel, que serão usados para monitorar as fronteiras do país e para garantir a segurança de eventos, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Veja o vídeo do Repórter Brasil a respeito.

Há também dois drones em uso pela PF hoje, em um modelo com autonomia de voo de 30 horas, podendo percorrer cerca de 3 mil quilômetros e antecipar informações aos policiais em operação, segundo o delegado da Polícia Federal, Wellington Soares Gonçalves. Segundo ele, também na corporação a preocupação com a segurança dos vants é prioridade – os pilotos da Polícia Federal que controlam as aeronaves têm certificação de piloto comercial e a maior formação possível dentro da aviação comercial.

O coordenador do Comitê de Vants da Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Antônio Castro, defende que a regulamentação do uso dos drones como forma de as indústrias – criadas com subsídio do governo para que o país dominasse a tecnologia desses equipamentos – expandirem seus negócios para o mercado comercial. Estudo recente do setor identificou que, com a colaboração da aeronave não tripulada na agricultura, a produção de cana aumentou em 20%.

De acordo com Castro, as indústrias não fazem questão que o equipamento voe no mesmo espaço aéreo que as aeronaves de passageiros, o que encareceria demais sua produção ao exigir sistemas mais complexos de voo e monitoramento. A expectativa é de permissão para atuar em faixas mais baixas, na agricultura, pecuária, mineração, entre outros setores. A associação reúne 12 indústrias.

Fonte: SITE IDGNOW! via notimp

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Conheça o Gepard do EB

Carro de combate de defesa anti-aérea Gepard...


O Flakpanzer Gepard é um carro de combate de defesa anti-aérea de alta tecnologia. Foi desenvolvido pela empresa Krauss-Maffei Wegmann para o Exército da Alemanha. Pode atingir até 65 km/h, e pesa 47,5 toneladas. Já foram produzidas aproximadamente 570 unidades.

Em Abril 2013 o Ministério da Defesa do Brasil comprou no total 40 tanques usados Gepard 1A2 do Exército alemão para garantir a segurança nos grandes eventos que o país receberá até 2016. Os tanques Gepard 1A2, de 47,5 toneladas, foram modernizados em 2010 com novos sistemas de radar e informática que permitirão sua operação até 2030.

Os blindados também serão empregados na segurança das Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Julho 2013 no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Francisco e na Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

domingo, 21 de julho de 2013

Tiro Real

Missões Cumpridas

Encerrada a Operação BRAPER 2013

                          Fragata da Marinha de Guerra do Peru “Villavisencio” (FM52) e a “Niterói”


Durante o período de 27 a 31 de maio, foi conduzida a fase de mar da Operação BRAPER 2013. A Fragata “Niterói”, o Navio-Tanque “Marajó” e a Fragata da Marinha Peruana "Villavisencio", participantes da operação, atracaram em Natal (RN), em 31 de maio, após a conclusão dos exercícios programados.

Foram realizados com sucesso os seguintes exercícios: tiro antiaéreo sobre granada iluminativa, tiro de superfície sobre alvo à deriva, ataque antissubmarino coordenado, manobras táticas, operações aéreas com a aeronave “Esquilo” da Marinha do Brasil, inclusive com pouso a bordo da Fragata “Villavisencio”, trânsito em área sob ameaças aérea e submarina, com a participação do Submarino “Tikuna”, de uma aeronave de patrulha “P-95” da Força Aérea Brasileira e três caças “SkyHawk” da Marinha do Brasil, operando a partir de terra, desdobrados em Natal, dentre outros.

A Operação BRAPER 2013 foi encerrada com uma cerimônia, em 31 de maio, a bordo da Fragata “Niterói” com a presença do Embaixador do Peru no Brasil, Jorge Bayona Medina, do Comandante General de Operaciones del Pacífico da Marinha de Guerra do Peru, Vice-Almirante Wladimiro Giovannini y Freire e do Comandante do 3° Distrito Naval, Vice-Almirante Bernardo José Pierantoni Gambôa, onde concluíram que os objetivos da operação foram alcançados, com o incremento da cooperação e o estreitamento dos laços de amizade entre os dois países e da interoperabilidade entre a Marinha do Brasil e a Marinha de Guerra do Peru.



CARIBEX é encerrada com missão cumprida


                                         Navios-Patrulha envolvidos durante a CARIBEX 2013


Após 27 dias de mar e 4.019 milhas navegadas, atracaram na Base Naval de Val de Cães, o Rebocador de Alto-Mar “Triunfo” e os Navios-Patrulha “Goiana” e “Guarujá”, encerrando a Operação “Caribex-2013”, no dia 15 de maio. Ao longo da operação, os navios visitaram as cidades de Georgetown na Guiana, Willemstad em Curaçao, San Juan em Porto Rico, Fort-de-France na Martinica e Paramaribo no Suriname.

A “Caribex-2013” teve como propósito estreitar os laços de cooperação e amizade com nações amigas da América do Sul e do Caribe, realizar ação de presença nesses locais e incrementar o adestramento dos navios do Grupo-Tarefa.

Foram recebidas a bordo do Rebocador de Alto-Mar “Triunfo”, diversas autoridades locais e brasileiras dentre elas destacam-se: o Primeiro-Ministro da Guiana; a Ministra da Embaixada do Brasil na Guiana; o Comandante Superior das Forças Armadas nas Antilhas; o Comandante da Base Naval de Fort-de-France; representantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea Francesa; o Comandante das Forças Armadas da República do Suriname; e o Conselheiro da Embaixada do Brasil na República do Suriname, condecorado com a Medalha Mérito Tamandaré, além de embaixadores do Brasil, cônsules e adidos de Defesa, Naval e do Exército naqueles países.

sábado, 20 de julho de 2013

Conheça o Embraer EMB-314 Super Tucano

O Super Tucano da Força Aérea Brasileira é usado para ataque leve e treinamento avançado


O Embraer EMB-314 Super Tucano é uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto SIPAM / SIVAM, e de treinador inicial para pilotos de caça.

Programa ALX

Com a implantação do projeto SIPAM / SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves E-994 e R-994 , irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.

Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requisitos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.

Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infra-estrutura, entre outras.

Versões da aeronave:

Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.

Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.

O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1991, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 76 aeronaves, com opções para mais 23. Posteriormente, em 2005, a FAB exerceu sua opção de compra, elevando o total a ser operado para 99 aeronaves (50 monopostos e 50 bipostos).

O primeiro voo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do voo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.

A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).

Os A-29A/B irão substituir também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande.


Aviônicos e armamentos

O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital (foto)., painel composto por duas telas – com opção de uma terceira tela6 - CMFD (Colored Multi-Function Display), um HUD (Head-Up Display) e um UFCP (Up-Front Control Panel), além da tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick), que permite ao piloto conduzir todas as fases de voo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.

Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles); sensor FLIR (Forward Looking InfraRed); sistema de navegação integrado INS / GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de dados datalink, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.

A cabina do piloto recebeu blindagem capaz de resistir a projéteis de até 12,7 mm; duas metralhadoras de 12,7 mm instaladas internamente nas asas; cinco pontos para até 1.550 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display).


Sistemas e equipamentos

Cabina blindada
CMFD / HUD / UFCP / HOTAS
OBOGS (sistema de geração de oxigênio)
Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
CCIP / CCRP / CCIL / DTOS (sistemas de controle de tiro)
HMD (visor montado no capacete) (opcional)20
Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
MAWS (sistema de alerta de aproximação de míssil) (opcional)21
RWR (receptor de alerta de radar) (opcional)22
Chaff & flare (sistema de dispensadores para autodefesa) (opcional)23
Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
TOSS (sistema de treinamento e suporte operacional)24
Câmara e gravador de vídeo digital
Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
INS / GPS (sistema integrado de navegação)
Piloto automático
Assento ejetável Martin-Baker Mk 10LCX zero/zero
Freio de mergulho
Ar condicionado
Farol de busca

Tiro de Aviso

Em 3 de junho de 2009, duas aeronaves Super Tucano da Força Aérea Brasileira vetoradas por uma aeronave E-99, fizeram uso de suas metralhadoras de 12,7 mm contra um Cessna U206G de narcotraficantes procedente da fronteira entre a Bolívia e o Brasil. Interceptada na região de Alta Floresta D'Oeste - RO, e após esgotados todos os trâmites legais antes desta ação, uma rajada de munição traçante foi disparada em paralelo a trajetória do Cessna como Tiro de Aviso, forçando essa aeronave a seguir os Super Tucanos até o aeroporto de Cacoal - RO.

Essa foi a primeira vez, desde que entrou em vigor a Lei do Abate em 17 de outubro de 2004 e que legaliza o Tiro de Destruição no Brasil, que se utilizou esse recurso no combate a aeronaves ilícitas e a bordo do Cessna, que antecipou seu pouso em Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D'Oeste, foram encontradas 176 kg de pura pasta base de cocaína que poderiam se transformar em quase uma tonelada de cocaína, Os dois ocupantes da aeronave foram presos pela Polícia Federal em Pimenta Bueno - RO, após tentativa de fuga.



sexta-feira, 19 de julho de 2013

Aeronave “UH-15” realiza transporte de obuseiros




No dia 22 de maio, o 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) transportou três obuseiros de 105mm – Light Gun, em uma operação de adestramento, em conjunto com o Batalhão de Artilharia do Corpo de Fuzileiros Navais, realizada na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ).

A operação teve como propósito, além de manter o adestramento dos militares do Batalhão de Artilharia, verificar o comportamento da aeronave “UH-15” no transporte de cargas pesadas. Durante o evento, foram feitos três circuitos transportando sete fuzileiros navais armados e equipados e a respectiva peça de artilharia, com peso de aproximadamente 1.900 Kg.

O adestramento é um importante passo na operacionalização deste novo meio aéreo da Marinha do Brasil, comprovando a sua capacidade de cumprir, dentre as diversas tarefas inerentes a um Esquadrão de Emprego Geral, o transporte de tropas e de carga em apoio às operações anfíbias.


Fonte: MB

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Conheça o NApLogFlu Potengi (G-17)

O NApLogFlu Potengi (G-17) é um Navio de Apoio Logístico Fluvial (NApLogFlu) da Marinha do Brasil...



O NApLogFlu Potengi (G-17) Compõe a Flotilha do Mato Grosso subordinada ao 6º Distrito Naval (Ladário). De construção holandesa, foi incorporado a Marinha do Brasil em 28 de junho de 1938.

Até 1996, era um navio-tanque, transportando até 460 toneladas de óleo combustível. Foi convertido em Navio de Apoio Logístico pela Base Fluvial de Ladário, passando a suprir as diversas necessidades dos outros navios da Flotilha em missão como água, gêneros alimentícios, combustível para aeronaves e óleo diesel. Constitui-se em um importante meio, pois permite que as demais unidades tenham seu raio de ação e período em missão fora da base estendidos.



Características

abril de 2009
Deslocamento (toneladas): 594-plena carga
Dimensões (metros): 54,5 x 7,5 m x 1,8
Tripulação: 33
Propulsão: 2 motores diesel SULZER 4TD(ÚNICO NO MUNDO EM FUNCIONAMENTO)
Autonomia (milhas): 600 à 8 nós
Velocidade (nós): 10
Capacidade de carga (ton): 460
Construtor: N.Y. Scheeps Boowert, Holanda

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Blindados do Exército produzidos em Minas


Sete Lagoas (MG) — A Iveco, braço da Fiat, inaugura hoje na cidade mineira de Sete Lagoas fábrica de veículos de defesa. A unidade industrial, primeira do gênero instalada fora da Europa, já nasce com área destinada à expansão, para abrigar linhas de produção do blindado Guarani, encomendada pelo Exército em substituição ao Urutu, e outras famílias de equipamentos europeus que entraram no planejamento da montadora para produção local.

O presidente da Fiat industrial para a América Latina, Marco Mazzu, confirmou que além do Brasil, a Argentina, o Chile e a Colômbia oficializaram o interesse na importação do anfíbio Guarani, com 7 metros de comprimento, capacidade de carga de 20,5 toneladas e seis rodas com tração para transporte de 11 passageiros.

A fábrica mineira foi preparada para funcionar como uma plataforma de exportação da Iveco no subcontinente, fortalecendo a posição da empresa num mercado que fatura cerca de US$ 80 bilhões por ano no mundo, de acordo com estimativas dos fabricantes.

"Estamos numa fase de manifestação de interesse e consequentemente de avaliação de produto. A princípio, olhamos para a América Latina pela proximidade", afirma Marco Mazzu. Para iniciar as exportações, a Iveco ainda depende da homologação do Guarani pelo Exército brasileiro, esperada para, no mais tardar, até o terceiro trimestre.

Nas instalações de Sete Lagoas, que incorporaram ares das plantas italianas de Bolzano e Vittorio Veneto, onde foram treinados soldadores de elite contratados em Minas Gerais, os primeiros 12 Guaranis já foram entregues, como parte de um contrato de R$ 246 milhões para fornecimento de 86 blindados até meados do ano que vem.

A rigor, o contrato com o Exército permitiu que a Iveco se preparasse para transformar o Guarani na base de uma família de blindados médios de rodas. A unidade tem competência para produzir mais 10 versões, incluindo veículos de reconhecimento, socorro, postos de comando, comunicações, oficina e ambulância.

Fonte: Correio Braziliense



terça-feira, 16 de julho de 2013

Designação de aeronaves na Força Aérea Brasileira

A Força Aérea Brasileira utiliza, com pequenas diferenças, o mesmo código da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para classificar suas aeronaves.

Vale lembrar que em alguns casos, uma mesma aeronave pode ser chamada pela designação dada pelo fabricante, pelo força área do país de origem ou pela Força Aérea Brasileira.

 As siglas da FAB para indicar os diferentes tipos de aeronaves são:
 A - avião de ataque.
C - avião de transporte.
F - avião de caça (combate, interceptação, superioridade aérea).
H - helicóptero.
 K - avião de reabastecimento aéreo.
L - avião de ligação e observação.
P - avião de patrulha.
 R - avião de reconhecimento, alerta antecipado, sensoriamento remoto, levantamento aerofotogramétrico.
S - avião de busca-e-salvamento.
T - avião de treinamento.
 U - avião de emprego geral (utilitário).
Z - planador.

 Para aviões de funções múltiplas ou diferenciadas as siglas são:

 AT - avião de treinamento com capacidade da ataque.
CH - helicóptero de transporte.
EC - avião de transporte modificado para cumprir missões eletrônicas.
EU - avião de emprego geral (utilitário) modificado para cumprir missões eletrônicas.
KC - avião de transporte equipado também como reabastecedor aéreo.
RC - avião de transporte equipado também para missões de reconhecimento.
RT - versão de reconhecimento de avião de treinamento.
SC - versão de busca-e-salvamento de avião de transporte.
TZ - planador de treinamento.
UH - helicóptero de emprego geral.
UP - versão utilitária de avião de patrulha.
VC - avião de transporte executivo.
VH - helicóptero de transporte executivo.
 XC - versão laboratório de avião de transporte.

 A designação individual das aeronaves segue um código numérico.

Cada aeronave possui um número de matrícula, na casa de milhar, de acordo com o critério abaixo:
 0 e 1 - aviões de treinamento (AT, RT, T)
2 - aviões de transporte, reconhecimento ou emprego geral (C, EC, KC, R, RC, U, VC, XC)
 3 - aviões de ligação e observação (L)
4 - aviões de caça (F)
5 - aviões de ataque (A)
 6 - aviões de busca-e-salvamento (S, SC)
7 - aviões de patrulha (P)
8 - seguido de algarismos diferentes de 0 e 1, helicópteros (H, CH, TH, UH, VH)

 Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Programa de lançadores sofre escassez de investimento

O programa brasileiro de lançadores também sofre com a falta de investimentos. Segundo o Valor apurou, os recursos que estavam previstos no PNAE (Programa Nacional de Atividades Espaciais) para os foguetes em 2013 ainda não foram liberados. Os foguetes VLS Alfa e VLS Beta, por exemplo, que tinham R$ 19 milhões planejados, não receberam nada até agora.

No VLM (Veículo Lançador de Microssatélites), dos R$ 25 milhões programados, chegaram somente R$ 10 milhões. O VLS-1 recebeu R$ 16 milhões, de um total de R$ 45,7 milhões previstos no orçamento do PNAE. Os voos de qualificação do foguete, que estavam previstos para o primeiro trimestre de 2014, foi replanejado para entre 2016 e 2017.

Para tentar resolver o problema, o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, disse que propôs em parceria com o ministro da Defesa, Celso Amorim, reformulação do orçamento previsto para o desenvolvimento de foguetes no PNAE. O ministro admite que existe um déficit e que a revisão dos valores de investimento é necessária. "Necessitamos de um pouco mais de investimento para dar prosseguimento aos projetos.

Já estamos negociando os novos valores com os órgãos financeiros do governo", disse. Segundo ele, a proposta que será levada à presidente Dilma prevê um valor de R$ 293 milhões para a qualificação do VLS-1 e do VLM. No PNAE, os dois projetos têm recursos previstos da ordem de R$ 270 milhões.

O pedido de revisão já foi assinado pelo ministro, que aguarda apenas a assinatura de Amorim, para encaminhar a exposição de motivos à presidente Dilma.
O volume reduzido de aportes em projetos como o VLS e o VLM, segundo o Valor apurou, também já afeta as empresas fornecedoras do programa espacial que, devido à falta de contratos e de novos projetos, estão fazendo demissões. Este é o caso das empresas Orbital, Mectron e Equatorial.

A reformulação do orçamento ao programa de lançadores, de acordo com o ministro, foi proposta pela Agência Espacial Brasileira (AEB) em conjunto com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão responsável pelo desenvolvimento dos foguetes do programa espacial. Para dinamizar ainda mais o processo de domínio do Brasil na área de lançadores de satélites, o governo incentiva a formação de uma empresa integradora de lançadores, a exemplo do que foi feito com a Visiona, na área de satélites.

A Visiona, criada a partir de uma associação entre a Telebrás (49%) e a Embraer (51%), tem como foco o programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O primeiro satélite, que está sendo adquirido de fornecedores externos, está previsto para ser lançado entre o fim de 2014 e início de 2015.

O ministro disse que empresas como a Odebrecht já teriam manifestado o interesse em participar de uma composição empresarial na área de lançadores, assim como a Avibras.
"Seria uma formulação empresarial com diferentes acionistas, inclusive uma empresa internacional, mas a articulação do programa continuaria nas mãos do DCTA." Entre as empresas internacionais interessadas, o ministro citas as europeias Astrium e Avio. (VS)

domingo, 14 de julho de 2013

Força Aérea Brasileira adota a energia solar em base na Amazônia

Sistema híbrido garante o funcionamento de equipamentos em Surucucu

Quando a tecnologia trabalha em prol da sustentabilidade, os resultados são sempre positivos. Foi partindo dessa premissa, que a Força Aérea Brasileira (FAB) colocou em prática um projeto de geração de energia híbrida, utilizando painéis solares e grupo de geradores a diesel, instalado na base de Surucucu, no noroeste do estado de Roraima.



A iniciativa, implementada em 2012, faz parte de um esquema tecnológico adotado pela FAB para garantir, com menor custo, esforço logístico e impacto ambiental, o controle e a defesa aérea na região amazônica. Devido às características do local, o primeiro desafio foi o Imagemde vencer as distâncias continentais e o isolamento extremo para a instalação de equipamentos de navegação aérea que precisam funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana.

Em apenas seis meses de funcionamento, o projeto, que teve investimento total de R$ 998 mil, se pagou e reduziu em 65% a queima de óleo para a geração de eletricidade. Conforme destaca o Tenente-Coronel Engenheiro Dalmo José Braga Paim, Chefe da Divisão Técnica do quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 4), é importante utilizar novas tecnologias para propiciar a navegação aérea na Amazônia (por onde passam pelo seu espaço aéreo cerca de 300 voos diários, em cinco rotas internacionais), mas sem causar nenhum tipo de malefício ao ecossistema da região.

“A função da estação de Surucucu é a de manter as comunicações entre o Centro de Controle de Área, localizado em Manaus, e as aeronaves que cruzam as aerovias da região de Surucucu”, explica o Tenente-Coronel Paim.

Para garantir o funcionamento dos sistemas de comunicação VHF, UHF e satelital (Telesat) instalados em Surucucu, a FAB utilizava no local, primeiramente, uma matriz termelétrica baseada na queima de óleo diesel com três grupos geradores. Entretanto, a poluição causada pelo consumo excessivo de combustível fóssil, incluindo problemas de logística, como os altos custos de manutenção das máquinas e peças, além das dificuldades de transporte periódico do diesel (exigindo aproximadamente oito horas mensais de voo), fizeram com que a FAB buscasse uma solução alternativa de geração de energia elétrica. O desafio era manter 100% de operação dos equipamentos de maneira sustentável e com o menor impacto ambiental possível.

Diante desse cenário, estudos feitos por técnicos do Cindacta 4 avaliaram os recursos energéticos disponíveis na região, apontando que o aproveitamento da energia solar seria a opção mais limpa e barata a ser utilizada. “Esse projeto, além de melhorar a qualidade da energia fornecida aos equipamentos e sistemas instalados em uma região de difícil acesso, reduz a queima de óleo diesel utilizado pelos geradores e de querosene de aviação utilizado pelas aeronaves que prestam o transporte de insumos e técnicos para manutenção desses sistemas”, enfatiza o militar.

Embora em Surucucu a insolação não se apresente como uma das melhores do país, o emprego da energia solar, de forma híbrida com o diesel, se mostrou eficaz, levando em consideração que a captação da energia do sol não precisa, necessariamente, da luz para operar, gerando eletricidade também em dias nublados, que são frequentes na região.

ImagemAntes, com a utilização exclusiva de grupos geradores, eram consumidos cinco mil litros de óleo por mês, exigindo, ainda, a visita técnica mensal para manutenções corretivas e preventivas dos equipamentos. Conforme destaca Paim, com adoção da energia solar, são consumidos hoje 1,5 mil litros de óleo/mês, sendo necessária somente uma visita preventiva por semestre, já que os equipamentos passaram também a ser monitorados de forma remota.
Os painéis solares produzem até 20kw de potência, capazes de sustentar, de forma autônoma, o funcionamento da base de Surucucu por até 15 horas diárias. O sistema de absorção de energia solar é composto por 144 placas fotovoltaicas, incluindo um banco de 48 baterias que alimentam a carga da estação, com vida útil estimada de 20 anos.

 Toda a estação pesa cerca de 20 toneladas, e foi montada em quatro meses, ocupando uma área aproximada de 200 metros quadrados. Ainda fazendo parte do projeto, foram também implementados seis postes com luminárias LED, que são alimentadas por painéis solares e baterias de armazenamento independentes, garantindo a iluminação externa da base de forma inteiramente autônoma. Paim explica que para cobrir uma área próxima a 60% do território nacional, é preciso a instalação de equipamentos nas áreas mais isoladas da regiões da Amazônia.

No caso do sistema híbrido, devido à qualidade e à confiabilidade do fornecimento de energia gerada por ele, a exemplo de Surucucu, a iniciativa tem sido estudada em outros destacamentos, como é o caso de Carauari (AM), Tiriós (PA) e Porto Trombetas (PA). “Em 2013, já devemos lançar no mercado o edital para a aquisição da estação de Tiriós, que terá uma capacidade de prover cinco vezes mais energia que a de Surucucu”, prevê Paim.


Fonte: FAB

sábado, 13 de julho de 2013

Robô antibomba e imageador térmico reforçam segurança da Copa no RS

Maioria dos equipamentos previstos para 2014 já foi entregue. Saiba qual será a atuação no evento de algumas forças do estado.


                             Helicóptero da Brigada Militar já foi equipado com imageador aéreo

A um ano do início da Copa do Mundo no Brasil, o Rio Grande do Sul já recebeu grande parte dos equipamentos que serão usados pelas forças de segurança durante o evento da Fifa em Porto Alegre. O aparato para garantir a realização do evento sem surpresas inclui câmera térmica aérea de ultima geração, robôs antibombas, aviões não tripulados e até tanques de guerra. Desta segunda-feira (10) até sexta (14), o G1 faz um raio X da preparação da capital gaúcha para o Mundial.
O material foi entregue a forças nas três esferas do governo, municipal, estadual e federal. Alguns deles, como as aeronaves e blindados das Forças Armadas, podem nem ser usados na capital gaúcha, a sede dos jogos no estado. Mas todos fazem parte de um complexo planejamento de segurança, defesa e inteligência desenvolvido ao longo dos últimos anos
De acordo com o secretário de Segurança Pública do RS, Airton Michels, o orçamento de 2013 prevê R$ 190 milhões para investimentos na área, que serão somados a outros R$ 79 milhões disponibilizados pelo Ministério da Justiça. Ele destaca o legado que as ações deixarão depois dos jogos.
É um montante significativo, que vai ajudar a reaparelhar a segurança pública não só de Porto Alegre, mas de todo o estado. Mas o maior legado que a Copa nos deixará será a qualificação técnica e funcional das forças e a integração entre todas elas, que será obrigatória na Copa”, afirma o secretário ao G1.
Os equipamentos que ainda não chegaram devem ser entregues até setembro, conforme o cronograma apresentado em Porto Alegre na última quinta-feira (6) pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge). O órgão vinculado ao Ministério da Justiça coordenará as estratégias de segurança pública durante a Copa e também depois dela, nos grandes eventos que o país receberá até 2016.
Ainda neste mês, o estado deve receber máscaras contra gases. Depois, em agosto, virão o Centro de Comando Móvel e as plataformas móveis de observação. O Centro de Comando Integrado e Controle (CCIC), que está sendo montado no prédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), deve ficar pronto para operar em janeiro de 2014, prevê Michels.
Conheça abaixo alguns dos principais equipamentos que serão utilizados pelas forças de segurança do estado durante a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Saiba também como estão se preparando e que funções terão algumas unidades das polícias militar e federal e das Forças Armadas sediadas no estado durante esses eventos.

Polícias militar e civil recebem imageador térmico
Apresentado no final de maio, o aparelho capta imagens de alta resolução a longas distâncias e pode identificar pessoas na mais completa escuridão. Trata-se do Imageador Aerotransportado Star Safire 380-HD, que já foi instalado e está em fase de testes em helicópteros da Brigada Militar e da Polícia Civil (veja no vídeo abaixo as primeiras imagens). O Rio Grande do Sul foi o primeiros dos 12 estados que sediarão jogos da Copa a receber o equipamento, que permanecerá no estado depois do evento. O custo foi de R$ 7,5 milhões.

O sistema consiste em uma câmera acoplada a uma base fixa na parte inferior das aeronaves com três sensores, cada um com uma função específica. O de uso diurno, por exemplo, permite identificar e monitorar alvos sem que a aproximação seja notada.
É possível visualizar o rosto de uma pessoa a 10 quilômetros de distância”, garante o tenente-coronel Carlos Alberto Selistre, comandante do Batalhão de Aviação (BAv) da Brigada Militar.
Durante a noite, outro sensor ajusta a melhor luminosidade para a situação. Em áreas de baixa visibilidade, como uma mata fechada, a câmera capta imagens por meio da diferença de calor, seja qual for a fonte dele. Se a intenção for monitorar pessoas, por exemplo, basta ajustar o dispositivo em 37ºC, a temperatura do corpo humano, explica Selistre.
Foi com uma câmera parecida que as autoridades dos Estados Unidos localizaram um dos autores do atentado na Maratona de Boston escondido dentro de um barco”, exemplifica.
Conforme o tenente-coronel, o equipamento entregue pelo Ministério da Justiça tem tecnologia de última geração, "o que há de melhor” na área. Aperfeiçoamentos permitiram sobrepor mapas em 3D sobre as imagens, semelhantes aos GPS automotivos. Basta digitar o endereço que a câmera aponta direto para ele. Outra funcionalidade permite fixar a imagem em algo, bastante útil em perseguições.

Os movimentos e comandos da câmera são feitos por um operador nos controles instalados na parte traseira do helicóptero. Em solo, outro operador monitora as imagens que são transmitidas em tempo real por antena ou via satélite para o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) ou, no caso da Copa, o CCIC.
As aplicações são variadas: vão desde missões de vigilância e patrulha aérea, passando por perseguições, escoltas, investigações ou coleta de evidências, até apoio em operações de busca e salvamento. Os protocolos de uso durante o Mundial, no entanto, ainda não foram definidos, diz Selistre, já que a tecnologia é considerada bastante invasiva.

PF ganha robô antibomba
mais moderno e versátil
Não menos modernos sãos os equipamentos contra ameaças explosivas que a Polícia Federal (PF) vai utilizar no esquema de segurança da Copa. Há cerca de duas semanas, o Grupo de Bombas e Explosivos (GBE) da PF gaúcha recebeu um robô antibombas fabricado nos Estados Unidos. Segundo a unidade, o equipamento é um dos mais usados por forças de segurança de todo o mundo: já foi testado nas guerras do Iraque e Afeganistão e também no desastre nuclear de Fukushima, no Japão.
O iRobot PackBot tem aproximadamente 50 centímetros de comprimento e pesa cerca de 25 quilos. De perto, lembra um carro de controle remoto. O joystick praticamente idêntico aos de videogames acoplado a um console parecido com um notebook também dão a ideia de um brinquedo. Mas não se engane: o instrumento é usado em situações perigosas e que envolvem grande complexidade.
Segundo o perito criminal Carlos Lienert, chefe do GBE, o robô tem a função de evitar a aproximação dos agentes em áreas de risco, sejam elas ameaças de explosões ou eventos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares. Depois do isolamento dessas áreas, ele entra em ação para tentar desarmar ou remover os artefatos. Um jato dágua de 1,5 mil metros por segundo disparado por um canhão é usado para separar o mecanismo de acionamento de cargas explosivas, impossibilitando a possível detonação.
 Nessas situações que envolvem ameaças de riscos, nossa principal preocupação é com a segurança do público envolvido, do patrimônio e, por último, com os vestígios para uma possível perícia do artefato”, diz Carlos.
O equipamento também possui quatro câmeras integradas, com sensor infravermelho, que transmitem imagens em tempo real, via ondas de rádio, para o módulo do operador, além de alto-falantes para transmissão de voz. Duas das câmeras são instaladas na garra, que fica na parte superior de um braço articulado capaz de se movimentar em todas as direções possíveis e atingir 2,4 metros de altura. Com bateria de longa duração, pode ser operado a mais de um quilômetro de distância.
 Um conjunto de duas esteiras também articuladas em cada lateral do robô permite que ele supere obstáculos irregulares como escadas e se movimente em velocidade de até 8 km/h. A rapidez, a possibilidade de adaptações para diferentes tipos de missões, o software mais amigável e a robustez do equipamento são apontadas como diferenciais em relação ao robô com tecnologia canadense com o qual o GBE operava desde 2010.
Com certeza, esse novo equipamento vai nos dar um ganho de qualidade. Vai permitir uma atuação muito mais rápida e com mais controle e segurança nas ocorrências em que a gente atua”, explica Carlos.
Durante o esquema de segurança da Copa, o grupo antibombas da PF vai atuar tanto na prevenção (vistorias para autoridades ou de locais como hotéis e aeroportos, entre outros) quanto na contingência (operações propriamente ditas), dentro das atribuições da instituição. E apesar de Porto Alegre não sediar jogos da Copa das Confederações, o GBE também participará desse evento – seis integrantes do grupo embarcam na terça-feira (11) para participar do esquema de segurança em Fortaleza.
Até a Copa, um nova unidade do mesmo robô deve chegar à Superintendência da PF em Porto Alegre. O custo de cada uma é de cerca de R$ 400 mil. As compras também incluem aparelhos de raio X e trajes antifragmentação, que serão somadas a um inventário que já conta com equipamentos como tendas balísticas, detector de substâncias químicas e gerador de espuma descontaminante, entre outros.
Aeronave não tripulada vant fab segurança copa do mundo (Foto: Agência Força Aérea/Divulgação)
Esquadrão de Santa Maria usará vants na Copa das Confederações (Foto: Agência Força Aérea/Divulgação)
 Forças Armadas atuarão com aviões não tripulados e tanques
Armamentos de guerra adquiridos recentemente pelas Forças Armadas serão empregados durante a Copa das Confederações, que começa na próxima sexta-feira (15), e possivelmente durante a Copa do Mundo. Entre eles estão veículos aéreos não tripulados (vants) e tanques de artilharia antiaérea, que pertencem a batalhões sediados em Santa Maria, na Região Central do estado.
Segundo o general Manoel Luiz Pafiadache, cerca de 2 mil militares, de todas as forças, serão mobilizados no Rio Grande do Sul entre 12 de junho e 13 de julho do próximo ano. O comandante da 6ª Divisão do Exército foi designado para ser o coordenador de Defesa de Área de Porto Alegre. Ele vai liderar as operações conjuntas de defesa no centro de comando que está sendo montado no Comando Militar do Sul, no centro da capital.
Uma portaria publicada em agosto de 2012 pelo Ministério da Defesa definiu o papel do Exército, Marinha e Aeronáutica nos grandes eventos dos próximos anos. Entre as atribuições dos militares estão o controle dos espaços aéreo, marítimo e vigilância das fronteiras, além de eventuais ações de contingência no caso de desastres ou ataques terroristas.
Nossa atuação será na defesa do espaço aéreo, marítimo, terrestre e cibernético, além de pontos de infraestrutura estratégicos, como refinarias, usinas hidrelétricas e hospitais, entre outros. Não haverá tropas patrulhando as ruas, mas estaremos de prontidão caso seja necessário”, explica o general Pafiadache.
Para cumprir essas missões, serão usados equipamentos como os vants, mais conhecidos como drones. Em resumo, os vants são aviões sem pilotos, controlados remotamente de um centro de operações no solo (leia mais sobre eles aqui). São usados em missões de vigilância, inteligência e até em ataques, o que não é o caso dos aparelhos operados pela Força Aérea Brasileira (FAB) e também pela PF.
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Tanques Gepard serão destinados à batalhão de
Santa Maria após grandes eventos (Foto: Centro
de Comunicação Social do Exército / Divulgação)
Em fevereiro deste ano, a FAB comprou por R$ 48 milhões duas aeronaves do modelo RQ-450 (Hermes 450), de fabricação israelense. Elas pertencem ao Esquadrão Hórus, da Base Aérea de Santa Maria. Primeira do país a utilizar este tipo de equipamento, a unidade já realizava testes e algumas missões com outros dois aviões idênticos desde 2010.
Com seis metros de comprimento e envergadura das asas de 10 metros, os Hermes 450 voam a uma altura de até 5 mil metros. De lá, transmitem imagens em alta definição para uma central de controle operada em um contêiner, ao lado de uma antena de comunicação. Os dados podem ser retransmitidos para outras centrais de monitoramento.
Os aviões serão usados para vigiar os estádios Mané Garrincha (Brasília) e Maracanã (Rio de Janeiro), na abertura e no encerramento da Copa das Confederações, respectivamente. As aeronaves devem ser usados também em missões durante a Copa do Mundo, mas ainda não há detalhamento sobre o uso.
Segundo os setores de Comunicação Social da Base Área de Santa Maria e da FAB em Brasília, o comandante do Esquadrão Hórus, coronel Donald Gramkow, não pode atender a reportagem por estar em operação. Em recente entrevista ao G1, o brigadeiro Mário Luís da Silva Jordão, diretor do Centro de Operações Aéreas da FAB, explicou como será o uso dos vants na Copa das Confederações.
Vamos usar os vants para monitorar os estádios com segurança e sem interferir no tráfego aéreo, que terá restrições durante as partidas. A altitude dos vants vai variar, dependendo das especificações do terreno, se há montanhas perto que podem interferir no envio das imagens, e do nosso interesse em ter uma maior qualidade das imagens”, afirmou.
O contingente de militares de Santa Maria destacado para a Copa das Confederações inclui ainda membros do Esquadrão Pantera, que vão operar os Helicópteros H-60L Black Hawk, adquiridos em 2011. As aeronaves vêm sendo utilizadas com frequência nas operações Ágata, de controle de fronteira, e também fizeram um teste de tiro em Florianópolis.
Do Exército, já foram destacados militares da 6ª Bateria de Artilharia Antiaérea de Santa Maria para atuarem na abertura da Copa das Confederações, em Brasília. Eles irão operar os tanques de artilharia antiaérea Gepard, que farão a proteção do espaço aéreo nos arredores do Estádio Mané Garrincha. O mesmo equipamento será usado no encerramento do evento, no Rio de Janeiro.

Segundo o capitão Erickson Baratz, os militares participaram de um treinamento de mais de dois meses na Alemanha, onde os blindados foram fabricados. O Brasil comprou 34 veículos do modelo por cerca de R$ 79 milhões. Dez deles chegaram ao país na metade do mês passado.
Os tanques possuem dois canhões de 35 milímetros, que juntos disparam rajadas de 1,1 mil tiros por minuto. Um moderno sistema de radares é capaz de localizar alvos como aviões e mísseis e atingi-los a cinco quilômetros de distância e cinco quilômetros de altura. Todo esse poderio de fogo, no entanto, não ficará à vista dos torcedores na Copa.
Para a proteção do espaço aéreo, a gente forma uma defesa circular em volta da área a ser defendida, em pontos estratégicos, diz Baratz.
A aquisição dos tanques Gepard atende a uma exigência da Fifa para o Brasil sediar a Copa do Mundo. O país não possuía essa tecnologia de defesa antiaérea. Depois de garantirem a segurança dos grandes eventos, algumas unidades serão enviadas para a batalhão de Santa Maria e para outro semelhante no Paraná.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Defesa em tempos de paz




Senador pelo PMDB-ES, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa

Ricardo Ferraço

Faz sentido reforçar os investimentos em defesa num país que não é assombrado pelo fantasma da guerra e no qual falta dinheiro para saúde, educação, saneamento e infraestrutura? Faz, e muito. O senso comum associa as Forças Armadas apenas ao combate e à defesa do país em tempos de conflito, ignorando o impacto do trabalho dessas mesmas forças em tempos de paz, na proteção de interesses nacionais e no dia a dia do brasileiro.

A defesa do nosso patrimônio genético, por exemplo, é fundamental. O Brasil abriga 22% da biodiversidade do planeta e 35% das 25 mil espécies de plantas usadas na produção de remédios. Mas perde mais de R$ 33 bilhões por ano (dados da CPI da Biopirataria) com o comércio ilegal de plantas e animais, numa guerra camuflada com o tráfico internacional.

A segurança cibernética é outra área crucial, diante da multiplicação dos crimes eletrônicos e do avanço das invasões on-line. O Centro de Defesa Cibernética, criado pelo Exército em 2012, já esteve ativo na Conferência Rio+20 e estará em operação nos grandes eventos que marcam a agenda brasileira da Copa das Confederações, este mês, às Olimpíadas de 2016.

A atuação das Forças Armadas no caso de catástrofes naturais também é da maior relevância. Na ocasião das enchentes e deslizamentos que deixaram mais de 900 mortos na região serrana fluminense, em 2011, coube ao Exército e à Força Aérea Brasileira boa parte da responsabilidade na distribuição de suprimentos e água em locais de difícil acesso, no transporte de desabrigados, resgate de vítimas e remoção de carros inundados. Os hospitais de campanha das Forças Armadas têm sido a solução mais imediata no atendimento a vítimas de desastres no Brasil.

O Programa Nuclear da Marinha, por sua vez, não prevê apenas a propulsão nuclear do submarino. A capacidade desenvolvida e já alcançada de enriquecimento de urânio — o Brasil é um dos poucos países no mundo com essa capacidade — também tem interesse para a produção de eletricidade e para usos medicinais.
Mas é a vigilância das fronteiras brasileiras que garante às Forças Armadas um protagonismo sem paralelo na área de segurança pública. E isso se reflete no dia a dia de cada cidadão, no país inteiro. É pelas nossas fronteiras que entra a maior parte das drogas e armas que alimentam o crime organizado e a escalada de violência. Apostar numa política de segurança que não tenha por base o combate ao narcotráfico é insistir em enxugar gelo.
Um dos projetos estratégicos do Exército é exatamente o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que tem prazo de 10 anos para ser implantado. Radares e sensores instalados em trechos-chave da fronteira nacional vão ser capazes de captar e transmitir informações em tempo real sobre ações de criminosos na fronteira brasileira, com a participação da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Receita Federal e de vários outros órgãos federais, estaduais e municipais.

Na primeira etapa, serão monitorados cerca de 600km na faixa de fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia. Vale lembrar que o Brasil tem mais de 16 mil km de fronteira, ao longo de 10 estados. Dados oficiais do Exército calculam em 5,09% do PIB o custo da violência no Brasil em 2010. Algo da ordem de R$ 184 bilhões. Cerca, de R$ 40 bilhões desse valor estariam ligados diretamente ao narcotráfico e sua infraestrutura criminosa nas grandes cidades.
O Sisfron, hoje em fase inicial, está orçado em torno de R$ 12 bilhões. É só fazer as contas para ver que a relação custo-benefício é mais que favorável ao reforço no sistema de vigilância das fronteiras. Além do papel decisivo em termos de segurança, o sistema fortalece a indústria nacional e é um estímulo significativo à pesquisa e ao desenvolvimento científico-tecnológico.

O problema é que os recursos vêm sendo liberados e executados a conta-gotas. Em 2012, foram executados apenas R$ 172 milhões, enquanto em 2013, do total previsto de R$ 876,1 milhões, foram efetivamente disponibilizados na Lei Orçamentária Anual apenas R$ 240 milhões. Nesse ritmo, a conclusão do projeto — que deveria por bem ser incluído no PAC — vai levar mais de 50 anos!

Aumentar de 1,5% para 2% do PIB os gastos na área militar, num prazo de 10 anos — como quer o Ministério da Defesa — é mais que razoável. Seria ingenuidade — ou ignorância — associar o aparelhamento das Forças Armadas a conflitos internacionais. Apostar em defesa é, sim, assunto estratégico em tempos de paz.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Avião solar começa terceira etapa de sua travessia americana

O avião Solar Impulse, primeira e única aeronave movida por energia solar, decolou do Texas (sul dos EUA) para pousar no Missouri (centro), onde usará um "revolucionário" hangar inflável que substituirá um dos que foram danificados pelos tornados que castigaram esta região do país.



"Para proteger a aeronave na aterrissagem, o Solar Impulse decolará uma revolucionária estrutura inflável pela primeira vez", explicaram os dois criadores do projeto, os pilotos Bertrand Piccard e André Borschberg.

O aparelho experimental, comandado por Piccard, saiu de Dallas às 04h06 locais (06h06 de Brasília) e aterrissará em Saint Louis na primeira hora da quinta-feira.A terceira etapa, das cinco previstas por seus criadores para atravessar todo o território de Estados Unidos, começou na semana passada na Califórnia.

O objetivo é promover a tecnologia deste avião que depende de 12.000 células fotovoltaicas para produzir eletricidade suficiente como para carregar sua bateria de lítio de 400 quilos, necessária para alimentar os motores elétricos a hélice de 10 cavalos de força, tanto de dia quanto de noite.

Depois de deixar Missouri, a aeronave se dirigirá ao aeroporto Dulles, perto da capital Washington, em meados de junho, e finalmente, chegará no aeroporto Kennedy de Nova York em julho.A parada em St. Louis "é muito importante e simbólica" para os organizadores da travessia, pois é uma forma de prestar homenagem ao pioneiro da aviação Charles Lindbergh e seu "Spirit of St. Louis", o primeiro avião que voou de Nova York a Paris sem escalas. Espera-se que o trecho entre Texas e Missouri seja o mais longo feito por Piccard até agora com a aeronave.

A unidade permanecerá entre uma semana e dez dias em cada parada, onde o público poderá ver o avião e fazer perguntas aos pilotos e outros participantes do projeto.mO Solar Impulse, projeto iniciado há dez anos, fez seu primeiro voo em junho de 2009. Em 2010, o avião solar voou 26 horas ininterruptas para demonstrar sua capacidade de acumular energia suficiente durante o dia para continuar voando à noite.

 Um ano depois, a aeronave fez o primeiro voo internacional entre Bélgica e França e em junho de 2012, a primeira viagem transcontinental de 2.500 km entre Madri (Espanha) e Rabat (Marrocos) em 20 horas.

O aeroplano é particularmente sensível a turbulências e não tem espaço para passageiros, mas Piccard insistiu em que estas questões não são contratempos, mas desafios para o futuro. Piccard e Borschberg preveem dar a volta ao mundo em 2015 com uma versão melhorada deste dispositivo.


Fonte: FAB

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Exército Brasileiro coordena treinamento interagências

O Comando Militar do Planalto (CMP) realiza a “Operação Planalto VII” com o emprego de 3.700 homens.



Além de militares do CMP, integram essa operação o 7º Distrito Naval, o VI Comando Aéreo Regional, o Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica, o Comando de Operações Especiais, a 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e o Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF).



 A simulação de explosão num depósito de cloro da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal serviu de base para o treinamento de Contraterrorismo e Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear da Força Planalto (FORPLAN).



O Exército Brasileiro, a ABIN e o CBMDF atuaram diretamente na criação do cenário e no exercício de detecção de explosivos e gases tóxicos, na montagem de posto de descontaminação e na evacuação de contaminados.



terça-feira, 9 de julho de 2013

ACISO e ASSHOP durante a “Ágata 7”

A maior mobilização já realizada pelo Governo brasileiro no combate aos ilícitos, a “Operação Ágata 7” contempla, ainda, Ações Cívico-Sociais (ACISO) e “Assistência Hospitalar” (ASSHOP), em locais onde se concentram as comunidades carentes.



 Na região do Comando do 5º Distrito Naval (Com5DN), por exemplo, o Grupo-Tarefa da Força Naval Componente Sul, coordenado pela Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, vem empregando meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais nas atividades de inspeção naval na Lagoa Mirim, situada no Município de Santa Vitória do Palmar (RS), localizado no extremo meridional do Brasil.

A atuação visa coibir e reprimir na região, a atuação de criminosos que tiram vantagens da extensão de fronteira existente entre os dois países para importar clandestinamente produtos de alto valor agregado. Já na região do Comando do 9º Distrito Naval (Com9DN), o Navio de Assistência Hospitalar “Oswaldo Cruz”, subordinado ao Comando da Flotilha do Amazonas, suspendeu da Estação Naval do Rio Negro, localizada em Manaus (AM), tendo como principal tarefa atender as diversas comunidades que se localizam na calha do Rio Madeira.


Navio de Assistência Hospitalar ”Oswaldo Cruz”

Já o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Doutor Montenegro”, subordinado ao Comando da Flotilha do Amazonas, vem realizando exames de mamografia, nas comunidades da calha principal do Rio Solimões. Por possuir boas características de mobilidade, alcançando localidades de difícil acesso e possuir um mamógrafo, disponível apenas nos grandes centros urbanos, o navio permite que sejam realizados exames preventivos e diagnósticos de câncer de mama em mulheres a partir de 35 anos de idade, detectando o câncer em sua fase inicial, antes mesmo que um nódulo possa ser sentido pelo autoexame, aumentando, assim, a possibilidade de cura.

Como um dos “Navios da Esperança” da Marinha do Brasil, o NAsH “Dr. Montenegro” leva um pouco de alívio às localidades carentes do Alto Solimões, por realizar atendimentos médicos e odontológicos, com uma equipe de quatro médicos, quatro dentistas, além de profissionais da área farmacêutica, radiológica e de enfermagem.

Na região do Comando do 6º Distrito Naval (Com6DN), precisamente nas cidades de Ladário e Corumbá, ambas no estado do Mato Grosso do Sul, creches e escolas estão sendo reformadas. São cerca de 60 militares da Marinha do Brasil que estão realizando manutenção nos telhados e forros, troca de portas, reparos hidráulicos e elétricos, pintura geral além de outros serviços necessários.

 “A Marinha do Brasil está preocupada com a população, estamos fazendo a recuperação de quatro escolas aqui na área e mais três em Porto Murtinho, a fim de melhorar as condições de habitabilidade das instituições proporcionando um melhor ambiente para os alunos e funcionários” declarou o Comandante do 6° Distrito Naval, Contra-Almirante Edervaldo Teixeira.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Pilotos de caça da FAB empregam capacete com mira na segurança do espaço aéreo


Enquanto mecânicos e pilotos estão na linha de voo, dentro do hangar uma equipe de especialistas trabalha em outra linha – a de produção de capacetes com mira.

Equipamento moderno, a tecnologia de ponta é conhecida pela sigla em inglês HMD (Helmet Mounted Display). Com o sistema, uma pequena unidade eletro-ótica projeta dados e imagens diretamente na viseira.



A mira instalada no capacete permite que o piloto se concentre no que se passa do lado de fora da aeronave e reduz a dependência dele em relação aos instrumentos do painel.

 Antes do equipamento, era um olho no alvo e outro nos parâmetros do armamento, da velocidade e da altura, por exemplo. Agora, com as principais informações no campo de visão, o piloto pode decidir com mais rapidez. “Ganhamos eficiência na reação e melhoramos o tempo de resposta”, explica um dos aviadores da Unidade.  No combate aéreo e na busca de alvos no solo, o equipamento faz a diferença.

Antes dele, os pilotos tinham que apontar o nariz da aeronave em direção ao alvo e evitar que o inimigo fizesse o mesmo. Com o novo capacete, não é mais necessário mexer na trajetória do avião, basta movimentar a cabeça. “Quando o míssil escraviza o alvo o piloto recebe sinais visuais e de áudio e pode acionar o botão de lançamento”, explica outro caçador.


 Para que essa tecnologia funcione eficientemente é preciso, antes, personalizar o equipamento. Cada piloto deve ter o seu. A personalização exige uma etapa artesanal demorada que inclui medidas, moldagem, revestimento, calibração e vários testes.
“A partir do casco e das peças, nós montamos um HMD para cada aviador”, diz Paulo Ricardo Fabrício Maria, sargento especialista em equipamento de voo.

A precisão depende de um ajuste anatômico. “A área espelhada na viseira onde as informações são projetadas é restrita, assim o capacete não pode se deslocar durante o movimento da cabeça porque o piloto pode perder algum dado”, explica o Suboficial Marco Antonio Andrade de Souza, especialista em equipagens há 25 anos.



 Uma equipe da Agência Força Aérea acompanhou na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, a confecção do capacete com mira e o emprego do equipamento usado por esquadrões da FAB durante missões de defesa aérea na Operação Ágata 7, do Ministério da Defesa. O HMD também será empregado na Copa das Confederações.

Veja a reportagem.



Fonte: Agência Força Aérea

domingo, 7 de julho de 2013

Parlamentares visitam o 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado

Ponta Porã (MS) – No dia 5 de junho, uma comitiva formada por deputados federais e por integrantes do Ministério da Defesa, acompanhados por representantes de diversas agências e órgãos de segurança pública, visitou o 11º Regimento de Cavalaria Mecanizada, com o objetivo de conhecer o trabalho realizado durante a Operação Ágata.



 Os parlamentares foram recepcionados e acompanhados pelo Comandante Militar do Oeste, General de Exército João Francisco Ferreira, e pelo Comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, General de Brigada Lourival Carvalho Silva.



 Os congressistas conheceram os equipamentos da Unidade, verificaram os trabalhos da Operação, no Posto Fiscal de Aquidaban, e assistiram à tropa realizar um desembarque aeromóvel e montar um Posto de Bloqueio em apenas 4 minutos.

 Os deputados foram unânimes em reconhecer a importância do trabalho das Forças Armadas em operações na faixa de fronteira, especialmente quando estas são integradas por diversos órgãos de segurança pública e de fiscalização.


Fonte : EB
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