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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Empresa do Programa Espacial Brasileiro paralisa obras na Base de Alcântara

As denúncias são de fontes ligadas à ACS, que recebeu U$ 420 milhões em julho do governo federal

Cláudia Freitas

Em meio os últimos pronunciamentos do Ministério da Defesa sobre a necessidade de o Brasil possuir seu próprio satélite de comunicação militar, para não ficar vulnerável às espionagens como as denunciadas por Edward Snowden, funcionários da Alcântara Cyclone Space (ACS), empresa binacional criada pelos governos do Brasil e da Ucrânia para explorar os serviços de lançamentos de satélites em bases comerciais, com o foguete ucraniano Cyclone-4, atestam que as obras do programa estão completamente paralisadas.

Segundo fontes ligadas à Base Espacial de Alcântara, onde o programa é desenvolvido no país, cerca de dois mil contratados pela ACS foram dispensados nos dois últimos meses. O cenário no local é de abandono, como mostram as fotos enviadas ao Jornal do Brasil. A maioria dos equipamentos alugados já foi devolvido e aqueles que permanecem na base estão abandonados ao ar livre e sem qualquer manutenção, segundo as mesmas fontes.

A Alcântara Cyclone Space foi criada em 2003, no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que priorizou o Programa Espacial Brasileiro, considerando a ACS seu produto principal. A criação da empresa se deu por meio de um contrato de capital binacional, provindos parte do Brasil e, em maior proporção, da Ucrânia, que detém os direitos de fabricação e tecnologia aplicada no foguete Cyclone 4, que partirá do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

No mesmo período, um incêndio destruiu um grande trecho do CLA, durante o lançamento do foguete VLS. O fato gerou especulações sobre a possível desativação da base e transferência do programa espacial para outro estado, o que não aconteceu, assim como a completa recuperação da infraestrutura do lugar, após 10 anos do acidente. O Centro de Lançamento de Alcântara apresenta uma localização estratégica, próximo da linha do Equador e com a vantagem de ter o Oceano Atlântico a leste e ao norte. O que explica o fato dos foguetes lançados do local caírem no mar, longe de áreas habitadas.

As boas intenções prevaleceram no acordo inicial firmado entre a binacional ACS e o presidente Lula. O diretor-geral brasileiro da binacional, Roberto Amaral, assumiu o compromisso de trazer divisas para o Brasil, transferindo para os cientistas brasileiros a moderna tecnologia que a Ucrânia detinha, principal país no mundo a dominar a tecnologia espacial.

A expectativa era de que os seis primeiros lançamentos comerciais acontecessem do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em 2011. Para o estado do Maranhão, a ACS anunciou mudanças importantes, que chegariam com a geração de empregos para as obras no CLA e um novo planejamento urbano em Alcântara, para beneficiar os funcionários da empresa e toda a população do lugar. Escolas, hospitais e universidades seriam construídos com as verbas destinadas ao projeto.

De acordo com fontes ligadas à ACS, esse complexo funcionou nos últimos anos. O hospital erguido pela empresa dentro dos limites do CLA contava com tecnologia de ponta. A maioria dos funcionários da binacional eram moradores de Alcântara, muitos deles remanescentes das comunidades quilombolas que habitavam em massa a cidade de Alcântara. E foi na relação com as comunidades quilombolas que se deu um dos maiores imbróglios envolvendo a ACS.

No momento em que a empresa binacional estava discutindo com o Ministério da Defesa o contrato de cessão de área de exploração dentro do CLA, o INCRA apresentou uma determinação judicial garantindo aos remanescentes quilombolas da cidade a posse de quase toda a península onde o CLA se situa.

A ação colocou por água abaixo a intenção do governo de expandir o programa espacial em outras partes de Alcântara. O projeto ficou limitado à área do CLA, ou seja, o sítio da ACS foi estipulado em menos de nove hectares da península. De acordo com o Ministério Público do Maranhão, há três ações propostas pelo órgão envolvendo esse caso.

O MPF entende que a questão mais grave é o risco da perda de áreas tradicionais de comunidades quilombolas, por isso está movendo as ações, que tem o objetivo de garantir a integridade das comunidades. Pelas informações do MPF, em 2008 a Justiça Federal intimou a Agência Espacial Brasileira (AEB), por meio de acordo em que a Alcântara Cyclone Space e a AEB reconheceram os direitos dos quilombolas, havendo comprometimento, por parte da Cyclone Space, em realizar as obras somente no interior da área já demarcada ao CLA. A ação foi julgada com resultado favorável no mesmo ano da sua proposta pelo MPF.

A outra ação é de 2003, objetivando garantir que nenhuma comunidade quilombola seja deslocada das áreas que ocupam atualmente e também exige ainda que elas tenham as suas áreas integralmente tituladas pelo INCRA. Esse processo ainda não foi julgado e está tramitando na 8ª Vara Federal de Justiça no Maranhão, enquanto o MPF aguarda pelo julgamento.

Os entraves não foram suficiente para conter novos investimentos destinados à ACS para trazer ao Brasil o Cyclone 4. Enquanto que nos limites do CLA somente o departamento de Recursos Humanos da empresa binacional está funcionando à pleno vapor, para demitir os pouco funcionários remanescentes de uma extensa folha de pagamento, na Câmara Federal o deputado Cláudio Cajado (DEM/BA) comemora a aprovação da proposta que ele sugeriu à Ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, resultando no aumento do capital da ACS em US$ 420 milhões, aproximadamente.

A proposta foi aprovada pelo governo brasileiro no dia 29 de maio. Agora, o capital da binacional ACS passará de US$ 498 milhões para US$ 920 milhões.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, afirmou que o aumento de capital aconteceu porque os recursos destinados ao desenvolvimento do foguete Cyclone 4 e a construção da base de lançamento do veículo no CLA foram insuficientes. Segundo ele, os novos investimentos serão divididos em partes iguais entre Brasil e Ucrânia. Raupp estima que com a injeção dos recursos as obras poderão ser retomadas.

As denúncias recebidas pelo Jornal do Brasil também dizem respeito ao motivo da paralisação das obras. Segundo as fontes, ao dispensar os funcionários, os chefes dos departamentos alegavam que “isso [demissões] está acontecendo porque a empresa [ACS] não pagou as empreiteiras”. Segundo o ministro, essa informação não é verdadeira. "As obras não foram paralisadas. Apenas diminuíram de intensidade por causa do regime de chuvas na região. A ACS é devedora às empreiteiras, mas como essas empresas são grandes, as obras não são paralisadas porque se deixou de pagar um mês", explicou Raupp, acrescentando que 40% das obras do sítio do Cyclone 4 estão concluídas.

O ministro anunciou também a construção da Torre de Lançamento, destruída no incêndio de 2003, além de pequenas melhorias e a modernizações dos sistemas de operação da base. O custo com a nova torre de lançamento foi na ordem de R$ 44 milhões. "O programa com a Ucrânia se justifica comercialmente por ter a oportunidade de prestar esse serviço de lançamento e por razões estratégicas e de interesse do Brasil de ter em Alcântara dois sítios de lançamento, um para o VLS e outro para o Cyclone 4", justificou o ministro.

O Ministério da Defesa pegou uma carona nas denúncias de Edward Snowden para reafirmar um dos seus discursos mais contundentes: que o Brasil precisa do próprio satélite de comunicação militar. O referido veículo mencionado pela Defesa é o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), cuja construção está avaliada em quase R$ 1 bilhão.

A licitação está em nome da empresa Visiona Tecnologia Espacial SA, parceria entre a Telebrás e a Embraer e a conclusão do processo licitatório está previsto para o final de julho e o contrato deve ser assinado em agosto. A operação deve começar só em abril de 2016, quando completa 32 meses da assinatura do contrato, em acordo com as regras licitatórias. A construção do satélite geoestacionário foi solicitada pelo ministério da Defesa em anos anteriores. Em 2009, a previsão de conclusão do projeto era para 2014, ao custo de R$ 700 milhões.

Atualmente, o Brasil aluga a Banda X do satélite para a Embraer, que tem como controlador a mexicana Telmex, por R$ 14 milhões anual. O país depende de oito empresas estrangeiras particulares para estabelecer seus canais de comunicação via satélite dentro do próprio território, gerando um custo anual de R$ 100 milhões. Na rede mundial, o sistema funciona com os servidores-raiz da internet passando todo o seu fluxo de informações pelo controle do Departamento de Comércio dos EUA. O mesmo acontece com as redes de fibra óticas responsáveis por conectar os países. Concluindo, todas as informações passam obrigatoriamente pelo território americano.

As pesquisas feitas recentemente pela ACS são otimistas mediante os entraves ocorridos envolvendo a tecnologia espacial no Brasil. A estimativa para lançamento de satélites até 2020 chega a 1.145, sendo 244 deles de natureza comercial. A binacional pretende lançar de três a quatro satélites por ano. Porém, a operação comercial de lançamentos de satélites no CLA vai depender do relaxamento de um acordo com os Estados Unidos, considerando que 80% dos satélites lançados pelos países e com essa finalidade são de origem americana. "O Ministério das Relações Exteriores está retomando negociações com os EUA em relação à definição de um novo acordo de salvaguardas tecnológicas. O acordo do passado está sendo rediscutido em outras condições", garantiu o ministro Marco Antônio Raupp, se referindo ao acordo de salvaguardas tecnológicas barrado pelo Congresso em 2002.

Para o ministro Raupp, o novo acordo com o governo americano vai viabilizar os negócios da binacional ACS, oferecendo maiores oportunidades no mercado mundial, levando em conta que os clientes americanos detêm uma parcela significativa desse ramo. "Se fizermos acordo com os EUA, não será difícil depois fazer o mesmo com o Japão e a Europa", disse Raupp, acrescentando que o Brasil tem acordos de salvaguarda tecnológica com a Ucrânia e a Rússia. No caso da Ucrânia, os especialistas brasileiros não veem vantagens no negócio para o Brasil, pelo fato do acordo assinado entre os países não permite que o país tenha acesso às tecnologias espaciais associadas ao Cyclone 4. A proibição existe pela proporcionalidade de participação financeira brasileira no programa.

Com tantos acordos ainda indefinidos, a população de Alcântara ainda viverá por um tempo, também não definido, com o cenário que hoje domina a cidade, marcado por ruínas de grandes obras inacabadas, em contraste com os prédios históricos. A atmosfera mística preservada pelas comunidades quilombolas, por enquanto, é o que existe de real no sentimento do povo da cidade, que fica a uma hora de São Luis, a capital do Maranhão.

Fonte: Jornal do Brasil Via Notimp

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

MJ doa 215 carros-cela aos Estados para o transporte de presos


Para dar continuidade ao aparelhamento e modernização dos sistemas penitenciários estaduais, o Ministério da Justiça vai distribuir 215 carros-cela às 27 unidades federativas. A cerimônia de entrega foi realizada em 28/06, em Tatuí, São Paulo.

O objetivo é proporcionar mais segurança no transporte de presos para apresentação em audiências e transferências entre unidades prisionais. Os veículos, do tipo furgão, têm capacidade para transportar oito presos e contam com sistema de câmeras que transmite as imagens em tempo real para a cabine do veículo.

As 215 viaturas custaram ao todo cerca de R$ 22 milhões e serão doadas aos Estados. Se cada unidade federativa adquirisse os veículos individualmente, com repasse de recursos da União por meio de convênios, estima-se que os carros custariam, ao todo, mais de R$ 30 milhões (32% a mais) e demorariam, em média, 18 meses para ser entregues.

Cada unidade federativa receberá entre 5 e 20 veículos. Os critérios de distribuição dos veículos aos estados (lista abaixo) são: população carcerária local, déficit carcerário, extensão territorial e histórico de recebimento de veículos nos últimos anos.

Essa é a segunda etapa da ação de distribuição de veículos com a finalidade de aparelhar os sistemas penitenciários estaduais. Em 2011, foram distribuídos 103 veículos furgões-cela e 70 ambulâncias (padrão Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU) com investimentos de mais de R$ 18 milhões.

Distribuição dos veículos-cela por Unidade Federativa


UF /Quantidade

AC 5
AL 5
AP 5
AM 11
BA 8
CE 9
DF 5
ES 7
GO 8
MA 6
MT 10
MS 7
MG 13
PA 10
PB 7
PR 8
PE 8
PI 7
RJ 7
RN 5
RS 10
RO 6
RR 5
SC 6
SP 20
SE 5
TO 6
BR 6

Total 215

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Brigada de Operações Especiais

A Brigada de Operações Especiais foi criada em 2002 como parte do Projeto de Reestruturação da Força Terrestre. Em essência, significou uma ampliação da capacidade e maior diversificação das operações especiais.

Com a criação da Bda Op Esp, as Operações Psicológicas e algumas das Operações de Defesa Química, Biológica e Nuclear foram incluídas no rol das operações especiais.

A capital do estado de Goiás foi escolhida para receber o Quartel General dessa tropa de elite do Brasil, após a conclusão de minuciosos estudos comparativos que incluíram, além do município do Rio de Janeiro, as cidades de Brasília, Uberlândia e do Vale do Paraíba. Goiânia foi selecionada em razão de sua privilegiada posição geográfica, pela excelência de uma infra-estrutura já instalada na capital, pela existência de dois aeroportos nas proximidades dos aquartelamentos (Aeroporto Internacional Santa Genoveva e Base Aérea de Anápolis) e pela proximidade da Capital Federal.

Atualmente, a Brigada de Operações Especiais se encontra em fase de implantação, a qual tem previsão de encerramento no ano de 2011. Ao longo dessa fase, diversas obras de adaptação e construção vêm sendo e serão realizadas. Nesse contexto, vale destacar que, paralelamente às ações de implantação, as atividades de formação de recursos humanos, adestramento e emprego de suas organizações operacionais vêm ocorrendo regularmente, de modo a preservar o elevado nível de capacitação operacional e seus elementos de emprego, o qual é reconhecidamente equiparável ao das melhores tropas do mundo.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Fuzileiros recebe Viaturas Blindadas Especiais modernizadas


O Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN), o Comando do Material de Fuzileiros Navais entregou à Força de Fuzileiros da Esquadra sete Viaturas Blindadas Especiais Sobre Lagartas M113MB1 modernizadas no Brasil. Essas viaturas conferem elevada mobilidade aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, além de proverem proteção por meio de sua blindagem.

Decisivas nos processos de pacificação de comunidades do Rio de Janeiro, como o Complexo do Alemão e a Rocinha, as Viaturas M113MB1 estão prontas para serem empregadas em apoio às operações expedicionárias - vocação do Corpo de Fuzileiros Navais -como também, nos momento onde é necessária a demonstração de força e dissuasão, a exemplo da Segurança da Conferência Rio +20.


Os sete blindados fazem parte de um primeiro lote de 30 Viaturas Blindadas Especiais Sobre Lagartas M113MB1 que estão sendo modernizadas pelo Corpo de Fuzileiros Navais, utilizando tecnologia israelense. O projeto de modernização inclui uma nova configuração de seus sistemas, a partir da substituição dos antigos componentes por outros mais modernos, eletrônicos e automatizados, com tecnologia de ponta.


O relevante incremento em seus índices de desempenho, aferidos durante os testes realizados no Centro de Avaliação do Exército Brasileiro, capacitará o M113MB1 modernizado a cumprir suas tarefas em melhores condições de emprego. A viatura-protótipo foi montada e testada pela empresa “Israel Military Industries” (IMI), em Israel, e a viatura-piloto, quase que simultaneamente, foi modernizada nas instalações do CTecCFN.


A entrega técnica prosseguirá pelos próximos meses, lote por lote, até ser concluída em julho de 2014, quando então o Corpo de Fuzileiros Navais contará com todas as suas Viaturas Blindadas M113MB1 operacionais, em condições de pleno emprego pelas próximas duas décadas. A sua execução está sendo desenvolvida nas instalações do Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais, por uma equipe composta de técnicos da empresa israelense, militares do CTecCFN e do Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais e prevê a transferência de tecnologia para a Marinha do Brasil. O processo de modernização também proporciona aos militares da MB um grande ganho de conhecimento e experiência, principalmente nos assuntos relacionados à soldagem, manutenção e mecânica.

Após a cerimônia, os presentes visitaram o mostruário exposto, participaram do deslocamento embarcado e assistiram a uma demonstração das viaturas blindadas M113MB1.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mowag Piranha

O Mowag Piranha é um veículo blindado de transporte de pessoal, de fabricação Suíça pela empresa Mowag GmbH.

São disponibilizados nas versões 4x4, 6x6, 8x8 e 10x10.

O Piranha IIIC esta atualmente em processo de entrega de 30 Viaturas e esta planejado a compra de mais 42 para o futuro

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

T-25 Universal atinge marcas históricas de disponibilidade



Mesmo após 42 anos de serviço na Força Aérea Brasileira, a frota do treinador T-25 Universal atingiu um recorde histórico neste mês: até o dia 23 de julho, a média de disponibilidade da frota da Academia da Força Aérea foi de 87,24%. Isso quer dizer que dos 42 T-25 utilizados para instrução básica dos Cadetes, pelo menos 36 estavam diariamente disponíveis para voo. No dia 12, a equipe de manutenção conseguiu o feito de alcançar 93% de disponibilidade, com 40 aeronaves prontas para decolagem.

Com 27 anos de experiência na manutenção do T-25, o Suboficial Ronaldo Legui explica que o avião é fácil de trabalhar, mas houve uma evolução na organização do trabalho. “A logística melhorou. A informática ajudou. Foram implantados sistemas que faz com que os suprimentos cheguem quando são necessários”, conta. O Suboficial diz que são realizadas, em média, 250 inspeções anuais em aeronaves da frota e que agora todos os passos têm um planejamento melhor. “A gente consegue liberar a aeronave em menos tempo, fazer um bom trabalho”, completa.

Com um número cada vez menor de aeronaves nas mãos do pessoal de manutenção, o Tenente Aristóteles Alves brinca: “Acho que coisa parecida só foi possível quando os aviões chegaram da fábrica”. O oficial especialista explica que além do trabalho da equipe de 70 militares diretamente envolvidos na manutenção dos T-25, há ainda a participação do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa e de outras unidades que participam da cadeia logística. “Qualquer avião é fácil de manter desde que você tenha um suporte adequado. E é isso o que a gente está tendo”, explica. Ele ressalta ainda a capacitação dos recursos humanos.

O T-25 é o primeiro passo na formação dos aviadores da FAB. Todo ano, aproximadamente 100 Cadetes do segundo ano da Academia realizam na aeronave a etapa primária do treinamento aéreo, com 50 horas de voo. No quarto ano, as etapas avançadas são realizadas nos T-27 Tucano.


Fonte: AFA e Agência Força Aérea

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Brasil volta a negociar uso da base de Alcântara com os EUA

O governo brasileiro retomou as negociações com os Estados Unidos para permitir o uso da base de Alcântara (MA) pelo serviço espacial americano. As conversas, sepultadas no inicio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram reiniciadas em termos diferentes e o Itamaraty espera ter um acordo pronto para ser assinado na visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, em outubro.

A intenção é abrir a base para que os americanos usem o local para lançamentos, mas sem limitar o acesso dos próprios brasileiros nem impedir que acordos com outros países sejam feitos. O governo vê a localização privilegiada de Alcântara - que, segundo especialistas, reduz em até 30% o custo de um lançamento - como um ativo que deve ser explorado, inclusive para financiar o próprio programa espacial brasileiro.

Depois de negociar com os americanos, o projeto é abrir as mesmas conversas com europeus e japoneses, entre outros. Calcula-se que um lançamento pode custar entre US$ 25 milhões e US$ 30 milhões.

A retomada das negociações com os americanos prevê uma espécie de aluguel do local para que os Estados Unidos possam lançar dali seus satélites. As discussões giram em tomo das condições para esse uso, as chamadas salvaguardas tecnológicas esperadas pelo governo de Barack Obama. Reticentes a dar a outros países conhecimento de tecnologias consideradas sensíveis, os americanos querem usar a base, mas fazem exigências para impedir o acesso a informações, especialmente a dados militares.

As discussões vão estabelecer alguns limites, mas o assunto ainda é classificado como “secreto” pelo governo. No entanto, a hipótese de reservar áreas da base para uso exclusivo americano, como chegou a ser estabelecido no Tratado de Salvaguardas (TSA) assinado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em abril de 2000, nem sequer será considerada.
O excesso de restrições daquele tratado levou o documento a jamais ser ratificado pelo Congresso, e o acordo naufragou. Entre as exigências estava a de que determinadas áreas da base de Alcântara seriam de acesso exclusivo dos americanos, não sendo permitida a entrada de brasileiros sem autorização dos EUA.

Inspeções americanas à base também seriam permitidas sem aviso prévio ao Brasil , e a entrada de componentes americanos em contêineres selados poderia ser liberada apenas com uma descrição do conteúdo. Além disso, o governo brasileiro não poderia usar o dinheiro recebido para desenvolver tecnologia de lançamento de satélites, mas apenas para obras de infraestrutura.

A reação foi tão ruim que o Congresso enterrou o acordo em 2002. Ao assumir o governo, em 2003, o então presidente Lula foi procurado pelos americanos, mas não quis retomar o assunto.
Com localização ideal para lançamentos, a base é considerada estratégica para o programa espacial brasíleiro, mas até hoje é subutilizada. Nenhum satélite ou foguete jamais foi lançado de Alcântara, seja porque o Brasil ainda não conseguiu desenvolver a tecnologia para usá-la, seja porque os acordos internacionais para utilização da base até agora não deram frutos. Um teste feito há dez anos terminou em tragédia, com a explosão do foguete e 21 pessoas mortas.

Ainda em 2003, Lula fechou um acordo coma Ucrânia para desenvolvimento de foguete, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS), foi fundada, mas até hoje não teve grandes resultados. O Brasil investiu 43% dos recursos previstos, mas até este ano a Ucrânia pôs apenas 19%. Na visita do presidente ucraniano Viktor Yanu-kovych ao Brasil, em 2011, houve a promessa de que o processo seria acelerado, o que não ocorreu. Este ano, o chanceler Antonio Patriota foi ao país e, mais uma vez, voltou com a promessa de que o foguete estaria pronto em 2014. Seria a estreia da base, se os americanos não a usarem antes.

Fonte: O Estado de Sao Paulo Via Notimp

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Espionagem destaca urgência de o Brasil ter seu satélite, diz Defesa

Autoridades temem que dados sigilosos tenham sido espionados após denúncia de que os Estados Unidos monitoraram telefonemas e e-mails

As Forças Armadas reafirmaram a necessidade de o Brasil dispor de seu próprio satélite de comunicação militar depois das denúncias de que o governo americano violou de telefonemas e transmissão de dados de empresas e cidadãos brasileiros. Atualmente, o País depende de empresas estrangeiras para estabelecer canais de comunicação via satélite dentro do próprio território e, para dar conta da demanda, aluga os equipamentos ao custo anual de mais de R$ 100 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após 30 anos de desenvolvimento, Brasil quer lançar satélite em 2015

O Ministério da Defesa tratou da necessidade de acelerar esse investimento em reuniões oficiais nos últimos dias. O governo espera que o episódio seja decisivo para evitar novos atrasos na licitação para a construção do satélite, que está em andamento e - em uma nova estimativa otimista - deve ficar pronto e entrar em operação em abril de 2016. Em 2009, quando foi mais uma vez prometida a construção do satélite geoestacionário brasileiro, a previsão era que sua entrada em operação ocorreria em 2014, ao custo de R$ 700 milhões (na época). Agora, a expectativa de gastos já ultrapassa o R$ 1 bilhão.

Fonte: Terra via Notimp

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Navios envolvidos na Operação “BRACOLPER” realizam exercício de leap frog


Navio de Patrulha Fluvial Pedro Teixeira e Navio de Patrulha Fluvial Amapá
participam de exercício de leap frog em 11 de julho


Durante a Operação “BRACOLPER”, o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Oswaldo Cruz”, o Navio de Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Pedro Teixeira” e o NPaFlu “Amapá”, realizaram, no dia 11 de julho, exercício de leap frog, a fim de adestrar a coordenação de manobras entre os navios.
No leap-Frog, os navios entram em alinhamento em fila e cada um realiza uma aproximação com o meio naval à frente, onde ocorre a transferência de carga leve. O exercício envolve certo risco devido à proximidade estabelecida entre os navios durante a aproximação, ao mesmo tempo em que deve-se ter grande atenção navegando pelo rio. Por esta razão, a Marinha do Brasil mantém seus meios operativos sempre adestrados e prontos para ação.

domingo, 18 de agosto de 2013

EMBRAER KC-390 - Aeronave de Transporte Militar



O KC-390 é a maior aeronave já construída pela industria aeronáutica brasileira e estabelecerá novos padrões ao transporte militar de porte médio em termos de performance e capacidade de carga.



Com sua capacidade de 23 toneladas e velocidade máxima de cruzeiro de 465 nós (860 km/h), o KC-390 proverá significativos ganhos de mobilidade para seus operadores e considerável redução no tempo da missão.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Saab começa a produzir na Suécia caça que ofereceu ao Brasil

A empresa Saab começou a produzir em sua fábrica em Linköping, na Suécia, o caça Gripen NG, que ofereceu à Força Aérea Brasileira.

As três aeronaves são as finalistas do projeto F-X2 para reequipamento e modernização da aviação de caça brasileira, que aguarda decisão presidencial desde 2006. O valor das propostas está entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões, para 36 aeronaves.

Segundo a Saab, a montagem da fuselagem dianteira da aeronave de modelo teste começou na semana passada.

Bengt Janer, diretor da Saab no Brasil, disse ao G1 que o início da produção não impede o Brasil de participar do desenvolvimento, já que os governos da Suíça e Suécia decidiram que o Gripen será o caça que será usado pelos países nos próximos 30 anos.

“Já temos o pedido para 88 aeronaves, sendo 60 para a Suécia, que serão entregues entre 2013 e 2026. A Suíça fechou um pedido em dezembro de 2012 de uma aeronave que passará por uma reformulação. Ainda há tempo para o Brasil participar do programa desde o início se a decisão pelo caça ocorrer em breve”, disse Janer.

O Gripen foi definido como o “preferido” pela FAB em um relatório concluído em 2010 por prever que técnicos brasileiros acompanhassem o processo de criação do modelo, uma versão aperfeiçoada do Gripen E/F, que já está em operação na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça.

F-18 na disputa

A divulgação do início da fase de montagem do Gripen ocorre após rumores de que a presidente Dilma Rousseff poderia anunciar, em uma visita marcada para os Estados Unidos em outubro, o F-18 como o futuro caça brasileiro. A presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak, disse que ainda não foi comunicada de nenhuma decisão, mas acredita na vitória. “Nossa oferta é a melhor, em vários sentidos. O F-18 é o caça com mais experiência em combate”, argumenta.

Fonte: Notimp

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Marinha recebe Viaturas Blindadas Especiais modernizadas


No dia 14 de junho, no Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN), localizado no Rio de Janeiro,o Comando do Material de Fuzileiros Navais entregou à Força de Fuzileiros da Esquadra sete Viaturas Blindadas Especiais Sobre Lagartas “M113MB1” que foram modernizadas no Brasil. As viaturas conferem elevada mobilidade aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, além de proverem proteção por meio de sua blindagem.

Decisivas nos processos de pacificação de comunidades do Rio de Janeiro, como o Complexo do Alemão e a Rocinha, as Viaturas “M113MB1” estão prontas para serem empregadas em apoio às operações expedicionárias - vocação do Corpo de Fuzileiros Navais - como também, nos momento onde é necessária a demonstração de força e dissuasão, a exemplo da Segurança da Conferência Rio +20.

Os sete blindados fazem parte de um primeiro lote de 30 Viaturas Blindadas Especiais Sobre Lagartas “M113MB1” que estão sendo modernizadas pelo Corpo de Fuzileiros Navais, utilizando tecnologia israelense. O projeto de modernização inclui uma nova configuração de seus sistemas, a partir da substituição dos antigos componentes por outros mais modernos, eletrônicos e automatizados, com tecnologia de ponta. O relevante incremento em seus índices de desempenho, aferidos durante os testes realizados no Centro de Avaliação do Exército Brasileiro, capacitará o “M113MB1” modernizado a cumprir suas tarefas em melhores condições de emprego. A viatura-protótipo foi montada e testada pela empresa “Israel Military Industries” (IMI), em Israel, e a viatura-piloto, quase que simultaneamente, foi modernizada nas instalações do CTecCFN.

A entrega técnica prosseguirá pelos próximos meses, lote por lote, até ser concluída em julho de 2014, quando o Corpo de Fuzileiros Navais contará com todas as suas Viaturas Blindadas “M113MB1” operacionais, em condições de pleno emprego pelas próximas duas décadas. A sua execução está sendo desenvolvida nas instalações do Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais, por uma equipe composta de técnicos da empresa israelense, militares do CTecCFN e do Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais e prevê a transferência de tecnologia para a Marinha do Brasil. O processo de modernização também proporciona aos militares da Marinha um grande ganho de conhecimento e experiência, principalmente nos assuntos relacionados à soldagem, manutenção e mecânica.

Após a cerimônia, os presentes visitaram o mostruário exposto, participaram do deslocamento embarcado e assistiram a uma demonstração das Viaturas Blindadas “M113MB1”.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Exercito Brasileiro em revista



Exercito realiza infiltração aeromóvel na Reserva do Gurupi
















Um Grupo de Combate da Forca Caatinga do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado e quatro agentes do IBAMA, integrantes da Força-Tarefa Pátria Brasil, apoiados por uma aeronave HM1-Pantera do 2º Batalhão de Aviação do Exército, realizaram uma infiltração tática na Reserva Biológica do Gurupi com o objetivo de localizar e apreender equipamentos e produtos relacionados à exploração ilegal de madeiras naquela reserva.





Acampamento do Efetivo Variável




os soldados do Efetivo Variável do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado participaram do acampamento da Instrução Individual de Qualificação, que lhes serviu de oportunidade para consolidarem os conhecimentos adquiridos no decorrer do ano de instrução.



terça-feira, 13 de agosto de 2013

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Marinha utiliza oito navios e 22 embarcações na orla marítima do Rio e Angra

Rio de Janeiro, Quatro navios patrulha estão navegando no trecho entre os bairros do Leme e do Arpoador, na orla marítima do Rio de Janeiro. A presença dessas embarcações tem por objetivo fiscalizar e vistoriar barcos que estejam nas proximidades de Copacabana, onde ontem (23) ocorreu a cerimônia de abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e local de duas celebrações pelo papa Francisco, previstas para amanhã e sexta-feira (26).


Além disso, o plano de segurança da Marinha do Brasil prevê outros quatro navios e 22 embarcações de menor porte na área do estado do Rio de Janeiro. Hoje pela manhã, durante reunião do Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), houve a informação de deslocamento de um rebocador para a região de Angra dos Reis, no sul fluminense.

Hospital de campanha

Amanhã, a Marinha inicia as atividades no Campus Fidei, em Guaratiba, com a ativação do Hospital de Campanha. Ao mesmo tempo são iniciadas as ações dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais constituídos para atuar na segurança da área.

O hospital prestará apoio de saúde à tropa e, em casos excepcionais, aos peregrinos. A unidade de saúde contará com cerca de 150 militares, entre médicos e profissionais de saúde, e estará equipado com quatro ambulâncias do tipo UTI, viatura oftalmológica e raio-x. Com funcionamento 24h, o hospital terá capacidade de atender até 300 pacientes por dia em clínica médica, psiquiatria, ortopedia, odontologia e cirurgia oftalmológica. O hospital terá ainda condições de realizar exames radiológicos e laboratoriais básicos, além de cirurgias de pequeno porte.

Ao meio-dia, os militares realizarão um ensaio com o objetivo de testar o planejamento de segurança e aprimorar a capacidade operativa das equipes no local. Serão feitos testes de comunicações, posicionamento da tropa no terreno, controle de trânsito e ocupação de postos de controle.

Cerca de 800 fuzileiros navais realizarão patrulhamento e controle de trânsito no eixo de peregrinação, localizado entre a Estação de Trem de Campo Grande e a Avenida das Américas, em Guaratiba. Outros 700 militares estarão prontos para atuar na área em atividades de Operações Especiais e como Força de Contingência. Serão utilizadas sete viaturas blindadas do tipo Mowag Piranha e dois helicópteros para apoio logístico e evacuação médica.

Durante a Jornada Mundial da Juventude, a Marinha do Brasil também realizará a segurança da área marítima e de estruturas estratégicas. Serão realizadas ações de inspeção e patrulha naval na Orla do Rio, nas Baías de Guanabara e Sepetiba, e na área marítima da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis. Equipes de operações especiais também estarão preparadas para atuar no combate ao terrorismo e defesa Química, Bacteriológica, Nuclear e Radiológica (QBNR). No total, serão empregados cerca de 3.300 militares.

sábado, 10 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Conheça a frota da FAB para o transporte de autoridades

A Força Aérea Brasileira (FAB) possui 15 aeronaves que podem ser usadas por autoridades como os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O decreto 4244/2002, que disciplina o uso de aviões da FAB por autoridades, diz que os jatos podem ser requisitados quando houver "motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente".

O custo da hora de voo é informação estratégica e protegida. Cotação com empresas de fretamento mostra que esse custo seria de ao menos R$ 158 mil.

As autoridades devem informar quantos passageiros os acompanharão --mas não há previsão para que informem o nome dessas pessoas.


CASOS

A Folha revelou hoje que o ministro Garibaldi Alves Filho, da Previdência Social, viajou ao Rio em avião da FAB para ver o jogo do Brasil. No dia 28 de junho, Garibaldi foi a Fortaleza em agenda oficial. Em vez de voltar a Brasília, ele voou para o Rio, onde assistiu à partida no domingo. "Me senti no direito de o avião me deixar onde eu quisesse ficar", afirmou o ministro

Garibaldi é primo do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que usou outro avião da FAB para ver o jogo da seleção. A Folha revelou na quarta-feira (3) que Alves levou sete convidados de Natal para o Rio. Glauber Gentil, que foi para o Rio com Garibaldi, pegou carona com Alves para voltar a Natal.

No mesmo dia, o presidente da Câmara disse que errou ao permitir que sete parentes pegassem carona em um avião da Fab para assistir ao jogo da seleção e devolveu à União R$ 9.700, segundo ele, equivale em bilhetes comerciais à carona dada a parentes em avião oficial.
Cotação com empresas de fretamento mostra que esse custo seria de ao menos R$ 158 mil.

Ontem, a Folha revelou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também usou jato da FAB para ir ao casamento do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) em Trancoso, na Bahia. O avião foi de Maceió a Porto Seguro em 15 de junho e, na madrugada do dia seguinte, partiu para Brasília. A assessoria de imprensa do Senado não comentou.

Renan Calheiros disse que não vai ressarcir os cofres públicos por ter utilizado avião oficial da FAB porque participou do "compromisso" como presidente do Senado e, como chefe de Poder, tem direito ao uso da aeronave oficial --mesmo que a viagem não seja oficial.

Numa reação ao uso de aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) pelos presidentes da Câmara e do Senado para compromissos particulares, congressistas defenderam ontem maior transparência na divulgação dos voos de autoridades pela Aeronáutica.

Na Câmara, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) apresentou projeto que obriga o Executivo a divulgar, inclusive no Portal da Transparência, não apenas os pedidos de viagens em aviões da FAB, mas a data, o motivo e a lista de passageiros.


Fonte: Folha Via Notimp

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Primeiro pouso de uma aeronave MH-16 Seahawk a bordo do NAe “São Paulo”


No dia 10 de julho, às 13h39, ocorreu o primeiro pouso da aeronave MH-16 Seahawk no convoo do Navio-Aeródromo “São Paulo”. A aeronave Guerreiro N-3034 realizou adestramentos de Qualificação e Requalificação de Pousos a Bordo (QRPB) e contribuiu para o exercício ATRAQUEX, que estava sendo realizado pelo NAe “São Paulo”, com toda a tripulação em regime de viagem, para adestramentos internos.

As aeronaves MH-16 Seahawk, pelas suas características, conferem uma significativa evolução às capacidades operativas da MB. A bordo do NAe São Paulo, os MH-16 poderão ser empregados em tarefas de detecção, localização, acompanhamento e ataque a submarinos e alvos de superfície, ou em outras tarefas como: transporte de tropas, evacuação aeromédica, busca e salvamento, humanitárias, espotagem de tiro torpédico ou de foguetes, contribuindo para a defesa da “Amazônia Azul”.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Conheça o S Tikuna (S-34)

O S Tikuna (S-34) é um submarino da Classe Tikuna da Marinha do Brasil.


Foi construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), tendo sido lançado ao mar em março de 2005 e foi incorporado à Armada em julho de 2006, quando foi transferido para a Força de Submarinos.
É o quarto submarino da Marinha brasileira construído dentro da estratégia de aquisição do domínio completo do ciclo "Projeto, Construção e Reparação" desses meios, constituindo-se no maior já construído no país.

O seu projeto é baseado no projeto alemão do IKL-209 que originou no Brasil a Classe Tupi, incorporando, entretanto, diversas inovações tecnológicas que lhe propiciam melhor desempenho, menor ruído e maior período de operação submerso, em particular durante as operações de recarga (esnorquel) de baterias com a embarcação esnorqueando. Essas substanciais inovações fazem com que o submarino se constitua no primeiro de uma nova classe que recebeu o seu nome.

O nome do submarino é uma homenagem ao povo indígena sul americano Tikuna.

Ficha Tecnica

Estaleiro Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro 1
Lançamento 9 de março de 2005
Incorporação 21 de julho de 2006
Situação em operação
Deslocamento 1250 ton (padrão), 1454 ton (na superfície), 1586 ton (submerso)
Comprimento 62,00 m
Calado 5,80 m (médio)
Altura 12,50 m (total)
Propulsão Um Motor Elétrico de Propulsão, Quatro MCPs MTU396, 480 elementos de Bateria SATURNIA 31DD16
Velocidade 20 nós na superfície (máxima)
Profundidade Superior a 200 m
Raio de ação 50 dias de autonomia 2
Armamento 8 Tubos de Torpedo de 533 mm
Tripulação 41 (8 oficiais e 33 praças)
Classe Tikuna

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Exército Brasileiro participa da Operação Hileia Pátria




Desde o dia 20 de junho, o Exército Brasileiro, por intermédio da Força Tarefa Pátria Brasil, tropa constituída por Organizações Militares do Comando Militar do Nordeste, está participando da Operação Hileia Pátria na região noroeste do Maranhão.
















A participação do Exército nessa Operação tem por objetivo prestar apoio logístico, de inteligência e de comunicações ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) nas ações de combate aos crimes ambientais e na redução do desmatamento ilegal.

















Em apenas cinco dias de operação, foram fechadas oito madeireiras, que tiveram suas máquinas e equipamentos desmontados e apreendidos, assim como recolhidos vários caminhões utilizados para o transporte das madeiras.



Durante a Hileia Pátria, o Hospital Militar de Área de Recife desdobrou um hospital de campanha para atender aos militares e realizar ação social nas comunidades dessa região, oferecendo à população atendimento médico e odontológico.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Esquadrão Grifo realiza Operação Continuada



O Esquadrão Grifo, 2º/3º GAV, sediado na Base Aérea de Porto Velho, realizou nos dias 26, 27 e 28 de junho uma Operação Continuada. O objetivo da atividade foi voar com as aeronaves de caça leve A-29 Super Tucano um grande número de missões operacionais, ininterruptamente. A primeira decolagem para um ataque simulado próximo à fronteira com a Bolívia ocorreu no nascer do sol do dia 26.


A Operação Continuada ocorreu durante a Manobra Mapinguari, tradicional exercício em sede planejado e executado pela própria unidade aérea. Das 6:30h do dia 26 até as 18:30h do dia 28, foram voadas um total de 153 horas em missões de ataque, reconhecimento armado, reconhecimento visual, apoio aéreo aproximado e controle aéreo avançado nas aeronaves de caça A-29.

“Esse tipo de operação é imprescindível para garantir um aumento da operacionalidade dos nossos tripulantes. Realizamos voos que normalmente não temos a oportunidade de fazer, como ataques simulados a pelotões de fronteira distantes mais de 200 milhas da nossa base”, completa o piloto.
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