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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Operações Especiais do EB


A Brigada de Operações Especiais (Bda Op Esp) é uma grande unidade de elite do Exército Brasileiro, localizada no município de Goiânia, estado de Goiás.

É subordinada ao Comando Militar do Planalto e vinculada para fins de planejamento, preparo e emprego ao Comando de Operações Terrestres (COTer), situado em Brasília. Integra a Força de Ação Rápida Estratégica do Exército, o que a torna apta a participar de operações em todos os comandos militares de área.

A Brigada de Operações Especiais conta com unidades versáteis de apoio e de operações especiais, com efetivos de comandos, operações psicológicas e de forças especiais, com elevados níveis de treinamento, em condições de atuarem rapidamente em qualquer ponto do território nacional.


Destacamentos da Brigada de Operações Especiais possuem a capacidade de infiltrar-se no ambiente operacional por terra, mar ou ar, utilizando-se de meios convencionais ou não, como viaturas especiais, embarcações e salto de paraquedas de aeronaves com asas rotativas ou fixas.

 As unidades de operações especiais que integram a Brigada são o 1º Batalhão de Forças Especiais,
1º Batalhão de Ações de Comandos,
1º Batalhão de Operações Psicológicas e
3ª Companhia de Forças Especiais,
Que é voltada exclusivamente para o emprego na área do Comando Militar da Amazônia.

Possui ainda o Centro de Instrução de Operações Especiais, onde são formados os seus recursos humanos e também outras unidades de apoio logístico e administrativo, além de uma unidade de emprego singular no Brasil, o 1º Batalhão de Operações Psicológicas.

Comandos e Forças Especiais 

No Exército Brasileiro atualmente, as incursões contra alvos de valor estratégico, são doutrinariamente concebidas, planejadas e executadas pelo 1º Batalhão de Ações de Comandos, que é preparado para executá-las em qualquer ambiente operacional, como a selva, a montanha, a caatinga e o pantanal.

Forças Especiais

 É pequeno o número de países que possuem grupos de forças especiais preparados para operações de guerra irregular. Comumente, estas operações são caracterizadas pela organização, preparo e emprego de forças irregulares para a conquista de objetivos políticos e militares à longo prazo. Sabotagens, operações psicológicas (de forma limitada) e de inteligência, estruturação de redes de apoio para fuga e evasão, ações contraterrorismo e reconhecimentos especiais fazem parte também do rol de missões das forças especiais.

História 

Em 1953, em decorrência de um acidente aéreo ocorrido na região amazônica, a Diretoria de Rotas Aéreas do Ministério da Aeronáutica verificou a necessidade de contar com militares de prontidão aptos a serem empregados em missões de busca e salvamento face à inexistência de pessoal e meios para a execução de tais tarefas. Foi oficializado então o trabalho conjunto da diretoria com o Núcleo da Divisão Aeroterrestre, atual Brigada de Infantaria Pára-quedista, até então, principal unidade de elite das Forças Armadas Brasileiras, esta parceria visava a preparação de militares pára-quedistas do Exército Brasileiro para a execução de operações de salvamento, o que foi colocado em prática nos anos seguintes, de 1954 a 1956.

 Em 1956, foi nomeada uma comissão com o objetivo de normatizar o planejamento e a execução daquelas missões, que acabou originando o Curso de Busca e Salvamento, posteriormente transformado no Curso de Operações Especiais (atual Curso de Forças Especiais do Exército), sob aprovação do General Djalma Dias Ribeiro, comandante do Núcleo da Divisão Aeroterrestre. Ainda sob o seu comando, foi iniciada a atividade pára-quedista de salto livre como técnica operacional a ser desenvolvida para o cumprimento de missões especiais.

Em 2 de dezembro de 1957 foi iniciado o primeiro Curso de Operações Especiais, dividido em período de formação e período de aplicação, tendo como instrutor-chefe o major pára-quedista Gilberto Antonio Azevedo Silva. As instruções foram voltadas para a capacitação de equipes ao desempenho de missões como a conquista de pontos-chave, socorro em situações de catástrofe, busca de informes, destruições e busca e salvamento.

No início das atividades, a equipe do curso foi auxiliada por diversos especialistas do meio militar, além de civis de destaque em suas áreas de atuação, como o lutador de jiu-jítsu brasileiro Hélio Gracie. Como não havia uma organização militar exclusiva de operações especiais para receber os 16 concludentes do curso, que foi encerrado em março de 1958, eles acabaram sendo distribuídos pelas unidades existentes, ficando em condições de serem mobilizados a qualquer momento.

 Por sua vez, os instrutores permaneceram vinculados ao Centro de Instrução Especializada Aeroterrestre (atual Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil), organizando e conduzindo os cursos, bem como auxiliando as atividades do recém criado Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) da Força Aérea Brasileira.

Em 1961, um grupo composto de oficiais e sargentos pára-quedistas do Exército Brasileiro e possuidores do Curso de Operações Especiais, obteve conhecimentos atualizados sobre o emprego do Ranger e das forças especiais estadunidenses, nos Estados Unidos, com o objetivo de adaptá-los para o Exército Brasileiro.

 Posteriormente, o curso tem a sua designação mudada para Curso de Forças Especiais e surge no seu currículo o Estágio de Comandos, organizado a partir do Ranger Course, conduzido em Fort Benning, na Geórgia. Devido a criação desse estágio, foi permitido o ingresso no curso, dos militares que não eram pára-quedistas.

 Em 1966, o curso é desmembrado no Curso de Comandos e no de Forças Especiais, ambos desenvolvidos no Centro de Instrução Especializada Aeroterrestre (CIEspAet). Nessa época, o coronel Jofre, chefe dos cursos de especialização, é transferido para a Academia Militar das Agulhas Negras como professor, e participa da criação do Departamento de Instrução Especializada naquele estabelecimento de ensino, que tem como principal objetivo ministrar instruções de combate aos cadetes. Em 1968, esse departamento é convertido na Seção de Instrução Especial.

Em 1968, é criado o Destacamento de Forças Especiais, subordinado a Brigada Paraquedista e que possuia também um grupamento de ações de comandos. Naquele momento, o destacamento já possuía uma doutrina própria de comandos e forças especiais, uma evolução que mesclava conhecimentos de cursos como os de Guerra na Selva e de paraquedista militar do Exército Brasileiro e dos cursos de Rangers e Special Forces do Exército dos Estados Unidos.

Posteriormente foi elevado a nível de subunidade, com a denominação de Companhia de Forças Especiais, com um Destacamento de Forças Especiais e outro Destacamento de Ações de Comandos, Essa Companhia evoluiu, e em 1983 tornou-se batalhão com a denominação de Batalhão de Forças Especiais, constituído de uma companhia de comando, uma companhia de forças especiais e uma companhia de ações de comandos, mantendo-se subordinado à Brigada Pára-quedista.

Em 2003, face à evolução da conjuntura política internacional e ao emprego cada vez mais recorrente de tropas de operações especiais em todo o mundo, a Brigada de Operações Especiais foi criada na cidade de Goiânia, única organização militar deste porte na América Latina, e integrada, dentre outras unidades, pelo já tradicional 1º Batalhão de Forças Especiais e pelos recém criados 1º Batalhão de Ações de Comandos, Destacamento de Operações Psicológicas (hoje 1º Batalhão de Operações Psicológicas) e Centro de Instrução de Operações Especiais.

Batismo de Fogo 

O batismo de fogo da unidade ocorreu na década de 1970 durante as operações contra a Força de Guerrilha do Araguaia (FOGUERA), na chamada Guerrilha do Araguaia, quando o até então Destacamento de Forças Especiais, com seus efetivos de comandos e forças especiais, foi a única unidade que lutou praticamente ininterruptamente durante toda a campanha, seja em ações de combate, ou de espionagem, sem o engajamento dos comandos e dos forças especiais do Exército, a derrota da FOGUERA teria sido mais difícil, já que tais militares são os especialistas em contra-guerrilha do Exército Brasileiro.

Em 1991, guerrilheiros da Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, adentraram o território brasileiro e atacaram um pequeno contigente de fronteira do Exército Brasileiro, a resposta foi imediata, e o até então Batalhão de Forças Especiais realizou em conjunto com outras unidades, uma operação de retaliação, a Operação Traíra, e o resultado foi o de 12 guerrilheiros mortos, inúmeros capturados, maior parte do armamento e equipamento recuperados, e desde então, nunca mais se soube de invasões das FARC em território brasileiro, e muito menos de ataques a militares brasileiros.

 Recentemente sob a égide das Nações Unidas, a Brigada de Operações Especiais teve papel decisivo no combate a grupos paramilitares que assolavam o território haitiano e causavam grande instabilidade política no país, sendo o 1º Batalhão de Forças Especiais, 1º Batalhão de Ações de Comandos e o 1º Batalhão de Operações Psicológicas as únicas unidades do Exército que enviam militares em todos os contingentes para a MINUSTAH desde o início da missão, e as operações especiais executadas por estas unidades foram fundamentais para a pacificação de Porto Príncipe.

Organizações Militares subordinadas 

 Comando da Brigada de Operações Especiais 

Responsável pelo planejamento, coordenação e controle das operações especiais no âmbito da Força Terrestre e pelo desenvolvimento da doutrina relativa.

1º Batalhão de Forças Especiais 

Unidade responsável por planejar e executar operações de guerra irregular, reconhecimento especial e contraterrorismo. É apta a atuar em qualquer ambiente operacional.

1º Batalhão de Ações de Comandos 

Unidade responsável por planejar e executar ações de comandos (também conhecidas como ações diretas) contra alvos militares de valor estratégico em uma situação de conflito armado. É apta também a cumprir missões de reconhecimento especial e contraterrorismo. É apta a atuar em qualquer ambiente operacional.

 1º Batalhão de Operações Psicológicas 

Unidade responsável por realizar operações psicológicas em proveito das operações militares de nível tático. É a tropa operacional que possui o maior número de missões reais, desde a criação da Brigada de Operações Especiais. Atua em todo o Território Nacional e, se necessário, no exterior.

O emprego de Operações Psicológicas nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, tem possiblitado a redução da violência em todo o Rio de Janeiro. A área pacificada pelo Exército deixou de ser uma das regiões mais perigosas do mundo, incluindo-se os locais onde estão ocorrendo guerras e conflitos entre povos e nações. Por tudo isso, as Operações Psicológicas são uma importante arma não-letal.

Possui em seu efetivo militares altamente especializados com cursos técnicos voltados para a utilização de ferramentas de edição e produção gráfica, web-design, fotografia, edição de áudio, edicão de vídeo, radiofusão, além de outros métodos específicos voltados para a interação com o público-alvo. Também tem militares especializados em psicologia, além de cursos de Operações Psicológicas realizados no exterior.

Centro de Instrução de Operações Especiais

 Unidade de ensino responsável por ministrar os diversos cursos e estágios para a capacitação dos recursos humanos da brigada.

3ª Companhia de Forças Especiais 

Unidade responsável por operações de guerra irregular, reconhecimento especial e contraterrorismo. Atua na área do Comando Militar da Amazônia.

Destacamento de Apoio às Operações Especiais 

Unidade responsável pelo apoio logístico especializado, como prover e a manutenir materiais de atividades aquáticas e aeroterretres. Tem, ainda, a missão de instalar, operar e manter o sistema de Comando e Controle da brigada em operações.

1º Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear

Responsável por realizar a descontaminação e a defesa, em situações que envolvam agentes químicos, biológicos ou nucleares.

6º Pelotão de Polícia do Exército

Responsável por cumprir as tarefas convencionais inerentes à Polícia do Exército, indispensáveis para o funcionamento da Brigada em tempos de paz, como por exemplo garantir a segurança dos aquartelamentos da Brigada quando esta estiver em operação.

 Base Administrativa 

Unidade responsável por gerenciar e executar processos administrativos da Bda Op Esp.

Cursos e Estágios 

 Curso de Ações de Comandos

 Com duração de 16 semanas e considerado o curso mais exigente do Exército Brasileiro, capacita oficiais, subtenentes e sargentos de carreira a comandar um Destacamento de Ações de Comandos (DAC), fração básica de emprego do 1º Batalhão de Ações de Comandos. O currículo do curso inclui disciplinas como organização e emprego dos comandos; armamento, munição e tiro; topografia; comunicações; explosivos e destruições; combate em áreas edificadas; natação utilitária; combate corporal e especialização em ações nos ambientes operacionais de selva, montanha, caatinga e pantanal.

Para a capacitação dos cabos e soldados do 1º Batalhão de Ações de Comandos, existe um curso específico de comandos que explora ao máximo o caráter prático das instruções, sem exigir no entanto aspectos ligados ao planejamento operacional.

 Curso de Forças Especiais 

Com 25 semanas de duração, é ministrado apenas à oficiais, subtenentes e sargentos de carreira do Exército Brasileiro concludentes do Curso de Ações de Comandos e do Curso de Pára-quedista militar. O curso habilita militares a integrarem um Destacamento Operacional de Forças Especiais, fração de emprego do 1º Batalhão de Forças Especiais e consequentemente a realizarem operações de reconhecimento especial, contraterrorismo, resgates, subversão, evasão, sabotagens, contra-guerrilha e de guerrilha contra forças regulares.

Curso de Operações Psicológicas

 É realizado no Centro de Instrução de Operações Especiais, na cidade do Rio de janeiro, e possui duração de 16 semanas. Psicologia, antropologia, propaganda, marketing e gerenciamento de crises são alguns dos ass no a motivação das nossas tropas. Assim, é possível preservar vidas e economizar os meios empregados nas operações militares.

Estágios de mergulho

Estágio de Mergulho Básico Neste estágio, os militares comandos ou forças especiais, aprendem as técnicas básicas de mergulho e são habilitados a executarem missões simples de resgates e buscas de pessoal e material, além de servir de pré-requisito para o Estágio de Mergulhador de Combate.

Estágio de Mergulhador de Combate 

Neste estágio, os militares são habilitados a realizarem operações de sabotagens, de destruição e de reconhecimento com o emprego do equipamento de mergulho de circuito fechado de oxigênio.

Equipamento 

Nome  X Tipo

Glock 19 Pistola
Heckler & Koch USP Pistola
Heckler & Koch MP5 Submetralhadora
Heckler & Koch G36C Fuzil de assalto
Colt M4 Fuzil de assalto
Franchi SPAS-15 Espingarda
FN Minimi Metralhadora
Barrett Rifle de precisão
 Heckler & Koch PSG1 Rifle de precisão
ParaFAL Fuzil de assalto
M24 Sniper Weapon System Rifle de precisão
SIG-Sauer SSG 3000 Rifle de precisão
PGM Ultima Ratio Rifle de Precisão
Carl Gustav M2 Canhão sem recuo portátil anti-carro
AT-4 Suécia Lança-granada-foguete

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